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“Eu falei sobre como estava nesse grande filme. Ele saiu logo depois da COVID, então eu tive um ano e meio em casa pensando: ‘Ah, quando isso for lançado!'”, contou o ator. “Mas aí ele foi lançado e não foi tão bem. Isso me destruiu demais. Foi quando pensei: ‘Preciso ir à terapia para entender isso.'”Expectativa frustradaO ator confirmou que se referia a Eternos, lançado em novembro de 2021. A produção, dirigida por Chloé Zhao, acabou se tornando a pior avaliada do Universo Cinematográfico da Marvel até então e arrecadou 402 milhões de dólares mundialmente, resultado considerado abaixo do esperado para um projeto de 200 milhões de orçamento.Segundo Nanjiani, a expectativa era de que o personagem abrisse as portas para uma longa trajetória dentro do estúdio. “Eu pensei: ‘Ah, esse vai ser o meu trabalho pelos próximos 10 anos.’ Assinei contrato para seis filmes. Assinei para um videogame. Assinei para uma atração de parque temático. Eles fazem você assinar para tudo isso. E você pensa: ‘Esses serão os próximos 10 anos da minha vida, estarei fazendo filmes da Marvel todo ano e, entre eles, meus próprios projetinhos, o que eu quiser fazer.’ E então nada disso aconteceu”, disse.Consequências e reflexõesDesde a estreia, Kingo e os demais Eternos não apareceram em novas produções live-action da Marvel. O estúdio agora prepara Vingadores: Doomsday, previsto para 2026, mas até o momento nenhum integrante do elenco de Eternos foi confirmado no filme.O ator disse ainda que a experiência o fez repensar a relação entre autoestima e reconhecimento público. “O que pesou pra mim foi perceber que muito da minha autoestima depende da reação dos outros ao meu trabalho. As pessoas têm problemas maiores que isso.”Apesar do impacto pessoal, Nanjiani afirma não se arrepender da experiência. “De acordo com as críticas, tinha gente demais em Eternos. Eu amei o filme, me orgulho muito dele.”