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O Centro de excelência tem, dentre outras obrigações, a função de regionalizar as discussões do setor agropecuário. De fazer com que o setor cada vez mais se torne protagonista na economia regional.Vem também para trazer conhecimento, ciência, capacitação, qualificação especial aos equinocultores, por tudo que representam para a economia da Bahia e Feira de Santana.Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) desde 2015, João Martins da Silva Junior presidiu a Faeb durante 18 anos. Como uma liderança do setor agropecuário baiano, onde ocupou diferentes cargos em instituições da classe produtora, como avalia o seu legado para a Bahia e ao Brasil?João Martins, do ponto de vista da Bahia, tem participação em várias entidades de representação e defesa do produtor baiano. Essa trajetória, que começou em Feira de Santana, se expandiu para a Bahia, através da Faeb, mas teve também no Sebrae Bahia, onde representava micro e pequenos empresários. Mas, em especial, o setor agropecuário tem, sem dúvida, o legado com participação direta do presidente João Martins na construção do que hoje a Bahia representa na economia brasileira agropecuária. Também, no que a economia agropecuária representa para a geração de emprego, renda e economia do nosso estado. Do ponto de vista do Brasil, após assumir a CNA, João Martins fez uma verdadeira revolução no modelo de atuação do nosso braço educacional, de capacitação e qualificação que é o Senar. Modernizando e atualizando a missão do Senar, em trabalho que hoje é reconhecido em vários estados importantes brasileiros. Mais recentemente, foi homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, com a maior comenda do estado por tudo que tem feito no desenvolvimento, fortalecimento e na defesa do setor agropecuário. E, neste momento tão difícil que o país passa, precisamos de líderes independentes, corajosos e que falem em nome do setor.A participação feminina em cargos de lideranças dentro das propriedades rurais e nas instituições é crescente. Como pecuarista e presidente da Faeb, como o senhor acompanha este movimento? É importante? Por quê?A gente acompanha de perto esse movimento. A federação tem o grupo de Mulheres do Agro, que foi uma proposição inicialmente da CNA e abraçada aqui na Bahia. Nós temos a nossa vice-presidente, d. Carminha Missio, que é quem capitaneia e coordena todo este trabalho aqui no nosso estado. A gente apoia e acredita, porque a mulher tem um papel importante e decisivo hoje em todos os setores da sociedade. Nos esportes, na política, no lazer, na economia, e não é diferente no setor agropecuário. A mulher tem cada vez mais sido protagonista das tomadas de decisões dentro do nosso negócio e, mais que isso, no planejamento da atividade e na abertura de novos cenários de atuação, de modernização e de qualificação do setor. Então, é super importante a participação da mulher, e nós da federação apoiamos e temos certeza que estamos no lugar que alcançamos também graças a esta participação decisiva que a mulher já vem dando há muito tempo ao setor agropecuário da Bahia e do Brasil.