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Essa movimentação poderia as bancadas de oposição na Câmara Municipal de Salvador, com os vereadores Randerson Leal (Podemos) e João Cláudio Bacelar (Podemos), e mais radicalmente na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), com os deputados estaduais Jordávio Ramos (PSDB), Paulo Câmara (PSDB) e Tiago Correia (PSDB) — este último, atual líder oposicionista na Casa.Na Câmara, essa movimentação é vista como mais tranquila, já que, mesmo integrando a oposição, Randerson e Bacelar possuem um perfil mais independente. Já na Alba, há um receio de que os deputados tucanos criem resistência para a mudança.Pensando nessa possível resistência dos tucanos mais vinculados a ACM Neto (União Brasil), a articulação política do governo Jerônimo já vislumbra um possível reforço do PSDB-Podemos. A ideia é que alguns deputados do PP, insatisfeitos com a iminente federação com o União Brasil, sejam filiados à nova legenda, fortalecendo o governismo internamente.Presidente do PSDB na Bahia, Tiago Correia foi procurado pelo Portal A TARDE neste domingo, 20, para falar sobre as consequências da fusão partidária no estado, mas não respondeu às mensagens nem atendeu aos telefonemas.Paquera antigaUm namoro do PSDB com o governo Jerônimo já havia sido iniciado em 2023, após a filiação do presidente da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Carlos Muniz. As conversas não foram para frente e os tucanos seguiram fazendo oposição à gestão estadual.Agora, com a fusão com o Podemos, partido que integra o governo Jerônimo, surge uma nova oportunidade de aliança entre os tucanos e a administração petista no estado. O próprio Muniz é entusiasta da ideia, já indicando em declarações à imprensa que, atualmente, votaria pela reeleição do governador.