Manifestantes se reuniram na manhã deste domingo (20), na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para demonstrar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticar as ações do ministro Alexandre de Moraes e de outros integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Organizado pelo grupo Direita BH, o ato reuniu eleitores da direita, muitos vestindo camisas com estampas da bandeira do Brasil e segurando cartazes com frases de ordem, como ‘Fora Alexandre de Moraes’ e ‘Anistia Já’.
Já os líderes do movimento, em cima de um trio elétrico, direcionaram críticas ao ministro, a quem acusam de agir com parcialidade no processo contra Bolsonaro. A postura de outros membros da suprema corte, como a ministra Cármen Lúcia e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, também foi alvo de desaprovação.
O movimento não contou com a presença de lideranças políticas bolsonaristas de Minas Gerais.
STF determina que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica
O ex-presidente foi levado para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, na manhã da última sexta-feira (18), para colocar a tornozeleira eletrônica determinada pelo STF. Além do dispositivo, Bolsonaro está proibido de usar as redes sociais.
Segundo a decisão, ele deve ficar em casa entre 19h e às 7h, e está proibido de se comunicar com outros réus ou embaixadores e diplomatas de outros países. Ele também não pode se ausentar da comarca do Distrito Federal (DF).
O ex-presidente já teve o passaporte apreendido em fevereiro de 2024. As medidas restritivas ocorrem na reta final do processo no qual ele é acusado de tentativa de golpe de Estado.
Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou ter recebido “com surpresa e indignação” a aplicação de tais medidas cautelares.
“A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário. A defesa irá se manifestar oportunamente, após conhecer a decisão judicial”.
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