O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano, atingindo o maior nível desde 2006. Essa decisão impacta diretamente o mercado de investimentos, especialmente os fundos imobiliários de papel, que têm se beneficiado com rendimentos superiores ao CDI.
Fundos de Papel: Rendimento Atraente em Cenário de Juros Altos
Fundos imobiliários de papel, que investem majoritariamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados ao CDI ou à inflação, estão oferecendo rendimentos mensais superiores a 1,4%. Essa performance os torna atrativos para investidores que buscam renda passiva consistente em um ambiente de juros elevados.
Segundo análise do canal “Fica Esperto”, fundos como o KNCR11 e o CANU11 estão projetando rendimentos mensais entre 1,32% e 1,46%, alinhados com o novo patamar da Selic. Esses retornos são competitivos quando comparados a outros investimentos de renda fixa, como CDBs e Tesouro Selic.
Impacto nos Fundos de Tijolo e Estratégias de Diversificação
Enquanto os fundos de papel se beneficiam da alta da Selic, os fundos de tijolo, que investem diretamente em imóveis físicos, enfrentam desafios. A valorização desses ativos tende a ser impactada negativamente devido ao aumento do custo de oportunidade e à maior atratividade dos títulos públicos.
Contudo, especialistas recomendam uma estratégia de diversificação. Com a possível estabilização ou queda da Selic no futuro, os fundos de tijolo podem recuperar valor, especialmente aqueles com contratos de longo prazo e inquilinos de alta qualidade.
A elevação da Selic para 14,75% reforça a atratividade dos fundos imobiliários de papel, que oferecem rendimentos superiores ao CDI. Investidores devem considerar a diversificação de suas carteiras, equilibrando fundos de papel e de tijolo, para aproveitar as oportunidades em diferentes cenários econômicos.
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