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Um dos pontos mais comentados nos bastidores foi a relação entre a CBF Academy e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), fundado por Francisco Mendes, filho do ministro Gilmar Mendes. O ministro, entretanto, afirmou ao portal UOL que é apenas “sócio” do IDP e que não vê conflito de interesses, mesmo tendo concedido, em janeiro, a liminar que reconduziu Ednaldo ao cargo.Essa parceria, portanto, foi um dos motivos que contribuiu para o isolamento do dirigente destituído, embora não tenha sido o único. Segundo análise do jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC), houve promessas descumpridas, aumento de repasses a algumas federações e um estilo de gestão considerado autoritário, principalmente por dirigentes que não receberam os mesmos benefícios.A resposta veio com 19 das 27 federações estaduais assinando um documento pedindo a saída de Ednaldo. Curiosamente, o documento apareceu poucas horas depois de sua nova destituição, o que indica que o movimento já estava pronto antes mesmo da decisão judicial.Há apenas 52 dias, o cenário era outro, com Ednaldo Rodrigues sendo reeleito com apoio unânime das federações e clubes das Séries A e B, entretanto, o apoio virou oposição. A situação atual, portanto, acontece da seguinte maneira: se a assinatura do Coronel Nunes, usada para convocar a eleição de 2022, for considerada falsificada, Ednaldo perde de forma definitiva o cargo. Se não for, a discussão segue.