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De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, este é o 13º caso de vítima de bala perdida registrado neste ano na capital baiana e RMS. Das ocorrências mapeadas, seis pessoas morreram.Das seis pessoas mortas, todas eram mulheresLara, Marina, Maria, Ilda e Ana Luíza. Em comum, além de mulheres, negras e periféricas, todas elas morreram após serem atingidas por balas perdidas. Vítimas fatais de um confronto diário entre traficantes de drogas que agem em diversos bairros de Salvador e agentes da segurança pública do estado da Bahia.O primeiro caso aconteceu na madrugada do dia 1º de janeiro deste ano, no Alto da Terezinha, bairro do Subúrbio Ferroviário. A vítima foi a pequena Lara Lis Santos Rangel, 6 anos, atingida por bala perdida, enquanto dormia na casa onde morava com os pais. Ela morreu no Hospital do Subúrbio.Já em 25 de março, a vítima foi uma mulher de prenome Marina. Ela faleceu no Hospital Roberto Santos, após ser baleada durante um alegado confronto entre policiais militares e traficantes de drogas. Nesta mesma situação, uma adolescente, de 17 anos, também ficou ferida na ação e sobreviveu.Ainda em março, a cirurgiã-dentista Larissa Azevedo, 28 anos, também morreu vítima de bala perdida, após uma semana internada no Hospital Geral Roberto Santos. Larissa foi baleada no peito durante uma perseguição policial enquanto transitava na Avenida Paralela.Dona Maria de Jesus da Silva, 87 anos, foi atingida várias vezes, no dia 27 de março, quando almoçava na sala de casa, no Vale das Pedrinhas – Complexo do Nordeste de Amaralina -, e morreu no dia 28, no Hospital Geral do Estado (HGE).Outra idosa vítima de bala perdida foi dona Ilda Santos Moreira, 60 anos. Ferida nas costas, no dia 22 de março, no bairro do Politeama, centro de Salvador, quando retornava para casa. Ela foi baleada durante o ataque a Jonas Luís Teles da Silva, homem suspeito de praticar roubos na região do Centro da capital baiana. Socorrida ao HGE, ela ficou internada até o dia 5 de abril, quando teve alta. No dia 14, ao voltar a sentir dor, dona Ilda foi outra vez atendida na unidade de saúde e liberada, falecendo no dia 15 de abril.O último registro foi feito no dia 13 de abril, na Engomadeira, na região do Cabula. Dessa vez, a vítima foi a estudante universitária Ana Luiza Silva dos Santos de Jesus, 19 anos. Ela foi atingida durante um alegado confronto entre policiais militares da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Tancredo Neves) e morreu no Hospital Roberto Santos.