Homem é preso por agredir bebê ao confundir com ‘reborn’

Um homem de 36 anos foi preso em flagrante, após bater em um bebê de 4 meses ao confundi-lo com um bebê reborn. O caso aconteceu na noite da última quinta-feira, 5, na região da Savassi, em Belo Horizonte, na Avenida Getúlio Vargas, onde os pais da criança estavam em um trailer de lanches com a filha no colo.Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o homem se aproximou da família, começou a brincar com a criança e, em seguida, passou a afirmar que se tratava de um bebê reborn – bonecos realistas que imitam recém-nascidos. Mesmo após o pai negar, o agressor insistiu e, de forma repentina, deu um tapa com a mão aberta na cabeça da bebê, e causou um inchaço na região atrás da orelha.Pessoas que estavam no local e presenciaram a agressão contiveram o autor e acionaram a Polícia Militar. Uma viatura que passava pelo local constatou o fato e registrou o flagrante. A menina foi encaminhada ao Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento médico e segue em observação.De acordo com os profissionais que prestaram socorro, a agressão representou risco grave à integridade da criança, especialmente pela fragilidade física e pela posição em que estava no colo da mãe.

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O suspeito também foi levado a uma unidade de pronto atendimento, pois apresentava escoriações no braço esquerdo após ser contido pelas pessoas no local. Em depoimento à polícia, o agressor alegou que se irritou com a mãe da criança por ela supostamente querer preferência na fila do trailer.Ainda à polícia, ele admitiu ainda ter consumido bebida alcoólica, mas, conforme os policiais, ele apresentava sobriedade durante a abordagem.Após o registro do flagrante, o homem foi conduzido à Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente, onde permanece à disposição da Justiça. O caso foi registrado como lesão corporal contra menor.Polêmica do uso de bebê reborn na fila preferencialA febre dos bebês reborn tem gerado muitos casos inusitados, entre eles de pessoas que tentam acessar a fila preferencial nos locais. Foi caso de uma adolescente em Minas Gerais que tentou ter acesso ao atendimento preferencial em um hospital público da cidade. Na época, a menina viralizou nas redes sociais, após gravar e divulgar o acontecimento.Atualmente, tramita na Câmara de deputados, um projeto de lei para multar em até R$ 30 mil pessoas que utilizem bebês reborn para conseguirem benefícios assegurados a pessoas com crianças pequenas, como prioridades em filas.O texto se dirige para quem usar os bonecos hiper-realistas ou qualquer outro artifício para simular uma criança de colo “com a finalidade de receber ou usufruir dos benefícios, prioridades, atendimentos ou facilidades previstos em lei ou regulamento para bebês de colo e seus responsáveis”.O projeto considera ainda o uso de assentos preferenciais em meios de transporte coletivo, atendimento preferencial em unidades de saúde ou hospitais.

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