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“O pedido (de extradição) foi transmitido ao governo italiano e essa senhora (Zambelli) está sendo procurada pelas autoridades policiais italianas. Já existe uma ideia de onde ela esteja e imaginamos que ela em breve será extraditada”, declarou o ministro durante um evento promovido por uma instituição de ensino superior privada.Zambelli chegou a afirmar que sua cidadania italiana a tornaria “intocável” na Europa. No entanto, Lewandowski rebateu, destacando que “existem precedentes fortes de cooperação entre Brasil e Itália. Nós temos um tratado de cooperação e a dupla nacionalidade e, tendo em conta aquilo que se encontra no tratado, não impede a extradição”.O ministro também destacou que a Constituição italiana não proíbe a extradição de seus cidadãos. Ele ainda mencionou o caso do ex-ativista Cesare Battisti, extraditado do Brasil para a Itália, como exemplo de reciprocidade que pode ser aplicado ao caso de Zambelli.A deputada fugiu inicialmente para os Estados Unidos e, em seguida, para a Itália, numa tentativa de escapar da condenação a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).Com cidadania italiana, Zambelli teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e passou a integrar a lista vermelha da Interpol. Posteriormente, com o trânsito em julgado de sua condenação, a prisão tornou-se definitiva.