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“Perdi o foco em outro projeto pessoal meu, passei a ter menos tempo com a família, passei a lidar com os haters da internet, etc. Minha mulher e minha mãe acompanharam isso tudo e, vendo toda minha exposição e lendo os comentários da Internet, me pediram pra parar diversas vezes. Eu insisti, mas, de fato, atingiu o meu limite”, acrescentou o advogado.Barbosa afirmou ainda que, por causa de sua atuação junto ao Movimento Vitória SAF, sofreu diversos ataques, tanto de torcedores quanto de setores da imprensa baiana.“Disseram que eu queria cargo, que eu queria dinheiro e tantas outras maldades. Pra mim, já era complicado lidar com isso. Pra minha mãe (idosa) e minha mulher (grávida), piorou. As duas tendo que ler e ouvir esse tanto de coisa”, lamentou Barbosa
“Então, pra proteger minha família e tocar os meus projetos, eu tomei a decisão de deixar o movimento. Eu não consigo levar numa boa. Eu me envolvo. Amo o Vitória, mas amo mais a minha família. Não tem como seguir”
Daniel Barbosa – Fundador do Movimento Vitória SAF
O fundador do Movimento Vitória SAF ainda disse que poderá dar suporte a quem quiser liderar o grupo a partir de agora, mas pediu para que seus aliados não insistam para que ele continue.“Quem quiser tocar o barco, eu estarei aqui pra dar todo suporte, mas, pelo bem da minha família, vou ficar de fora. Peço de coração que não me peçam pra seguir. Eu, de fato, não tenho mais condições de continuar”, concluiu Barbosa.O que é o Movimento Vitória SAFA ideia de criar um grupo para auxiliar na transformação do Esporte Clube Vitória em uma SAF (sociedade anônima do futebol) nasceu a partir de Daniel Barbosa, mas logo ganhou o apoio de outros rubro-negros, como Ivo Cruz, Ney Campello, o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) e o ex-jogador Flávio Tanajura.O movimento ganhou mais força, porém, a partir do dia 5 de junho, quando confirmou oficialmente que iria ao Catar, visando negociar com representantes do Qatar Sports Investments (QSI), grupo que controla o Paris Saint-Germain (PSG), para uma parceria com o Vitória.A possibilidade alvoroçou a torcida rubro-negra, que viu na movimentação uma oportunidade de voltar a confrontar financeiramente o maior rival, o Bahia, parceiro do City Football Group (CFG).A negociação seria intermediada por Marcone Amaral, que, além de deputado, foi jogador do clube e da Seleção do Catar, possuindo boa relação com os sheiks que controlam o QSI do PSG. Com a saída de Daniel Barbosa, porém, ainda não há informações sobre a continuidade da ideia.