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O rapaz, cuja identidade não foi revelada, foi ouvido como averiguado por investigadores do 1º Distrito Policial de Barueri. Ao sair da delegacia ele não deu declarações públicas. Outros familiares também prestaram depoimento.A mãe da vítima contou à polícia que o pai da criança tinha comportamento violento, por isso tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro.A mãe de Larissa também registrou dois boletins de ocorrência contra Cícero Regivan de Lucena, pai da vítima. Nas ocorrências, relatadas em 2022 e 2023, o homem é denunciado por ameaça e violência doméstica.Morte da criançaSegundo a Gazeta de São Paulo, Larissa sofreu múltiplas perfurações no pescoço e no tórax dentro da própria casa. Informações iniciais apontam que a menina deveria ter ido para a escola por volta das 13h, mas não apareceu. Ela estava sozinha em casa no momento do crime. A mãe encontrou a filha já sem vida, caída ao lado da cama, ao retornar do trabalho.Entre as linhas de investigação, a polícia considera a possibilidade de abuso ou de um crime de vingança. Isso porque o pai da menina, esfaqueado semanas antes em outro episódio, também foi ouvido pelos investigadores. Ele declarou ter um bom relacionamento com a filha. Até o momento, não há confirmação se os dois crimes têm relação.O corpo de Larissa foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames necroscópicos que devem apontar mais detalhes sobre a causa da morte e se houve violência sexual. Ela foi enterrada na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. O clima foi de dor e despedida no Cemitério Municipal, onde parentes e amigos se reuniram para prestar as últimas homenagens. A vítima estava em casa sozinha no dia do crime. A mãe foi quem encontrou o corpo da filha sem vida.
