
Valor total da cesta é de R$ 118. Relatório da Esalq-USP aponta o preço médio dos principais produtos comercializados durante esse período. Milho e amendoin integram itens da cesta de festa junina
Beto Marques
O amendoim cru e a paçoca, vendidos a cerca de R$ 18 em pacotes de 500g cada, foram os itens que tiveram os maiores aumentos de preços entre os produtos típicos das festas juninas neste ano em Piracicaba (SP), na comparação com o mesmo período de 2024. As altas chegam a 27,13% e 8,30%, respectivamente, conforme levantamento da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), feito a pedido do g1.
Por outro lado, os produtos como a canjica e milho de pipoca, também nos pacotes de 500 gramas cada representaram as maiores quedas nos preços, com recuos de 13,94% e 12,77%, na comparação com o período de festas juninas de 2024, respectivamente.
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O relatório aponta o preço médio dos principais produtos comercializados durante esse período.
O valor total da cesta de festa junina fechou em R$ 118,97 em 2025, segundo o levantamento. O preço é menor que estimado no ano passado, quando os produtos somavam R$ 120,89.
Pé-de-moleque e paçoca
Adobe Stock
A pesquisa é uma edição especial do Índice de Cesta Básica (ICB), divulgado todos os meses pela Esalq e coordenado por Carlos Vian, professor e pesquisador do Departamento de Economia, Administração e Sociologia.
Confira detalhes do levantamento, abaixo. 👇
Preços de Produtos Juninos
Queda
Ainda segundo o levantamento feito pela Esalq-USP, apesar dos aumentos observados neste ano, o total da somatória dos produtos apresentou queda de 1,59% para este mesmo período.
“A partir dos dados coletados é possível concluir que a maioria dos produtos analisados apresentou queda em seus preços em relação aos valores de 2024. Dos 10 itens observados, sete tiveram redução dos valores praticados no varejo e atacarejo”, analisa o professor Carlos Vian.
O resultado da pesquisa sobre o desempenho dos preços ao longo do período comparado, conforme o economista, não era o esperado.
“É surpreendente, devido ao cenário econômico brasileiro, com uma pressão inflacionária observada nos últimos meses, principalmente na categoria de alimentação, mas pode ser explicado pelo fato de que muitos itens estão em período de maior oferta do ano, como maça, gengibre, milho e derivados.
🧑🔬Metodologia: os preços foram coletados em seis supermercados e atacarejos entre os dias 15 e 25 de março. Os ovos de páscoa e os legumes foram coletados diretamente nas gondolas dos supermercados. Bacalhau e azeite foram pesquisados nos sites dos mesmos estabelecimentos, já que na época da coleta os produtos não estavam disponíveis em alguns locais.
Veja na tabela os valores médios 👇
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