UFMG é a melhor universidade federal do Brasil e a 5ª da América Latina

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a melhor federal do Brasil e se destacou como a 5ª instituição de ensino latino-americana. É o que informou a mais recente divulgação do anking de impacto universitário Times Higher Education (THE).

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De acordo com o levantamento, publicado no último dia 17, a universidade saltou da faixa de posição global 401-600 para a faixa 301-400 e, na pontuação geral, subiu de 75,4 para 77 pontos. 

“Considerando o tamanho da amostra, isto é, o número de instituições de ensino superior indexadas [2.318 instituições], essa mudança de faixa significa um salto das 25% melhores para as 15% melhores universidades do mundo”, comemora o professor Dawisson Belém Lopes, diretor do Escritório de Governança de Dados Institucionais (EGDI) da UFMG. 

O avanço possibilitou que a UFMG se posicionasse no ranking como a melhor entre todas as universidades federais brasileiras, juntamente com a Federal do Pará (UFPA), ambas situadas na faixa 301-400. No contexto nacional geral, situam-se na faixa 301-400, além da UFMG e da UFPA, a Universidade de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

No ranking do top 5 latino-americano estão a Universidade Nacional Autônoma do México, o Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, do México, a USP e a Universidade de Guadalajara, também do México.

Avaliação

Voltado para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), o THE Impact Rankings 2025 (que, a partir de 2026, passará a se denominar “Sustainability Impact Ratings”) “identifica e celebra universidades que demonstram excelência abrangente em sua contribuição para o desenvolvimento sustentável global”

Nesta edição do ranking, a UFMG passou a ser avaliada em todos os 17 ODS da ONU (veja quais são abaixo).

De acordo com a universidade, de 2024 para 2025, a nota da UFMG elevou-se em 14 dos 17 ODS avaliados. “Um dado muito significativo foi o de que, pela primeira vez, a UFMG entrou para o top 100 de um ranking global. Foi no ODS 2, que é voltado para a meta da ‘fome zero’ e da agricultura sustentável. Hoje somos a 62ª instituição de ensino do mundo que mais contribui para a implementação desse ODS, segundo os critérios do ranking”, explica Dawisson.

Nesse ODS, destacou-se particularmente o desempenho alcançado pela Universidade nos subindicadores relacionados à contribuição ao combate à fome (nota 91,6) e ao combate à fome estudantil (nota 91,7), mais especificamente. Na visão dos gestores, esses resultados reafirmam o compromisso da instituição com o apoio social e se coadunam com uma das principais agendas do governo brasileiro, em sua plataforma política voltada para a redução das desigualdades.

Além do desempenho no ODS Fome zero e agricultura sustentável (2º), a UFMG ficou entre as 200 melhores universidades do mundo em outros cinco ODS: Erradicação da pobreza (1º), Água potável e saneamento (6º), Energia limpa e acessível (7º), Trabalho decente e crescimento econômico (8º) e Indústria, inovação e infraestrutura (9º). 

No 1º e no 6º ODS, a federal mineira apareceu no topo do ranking, como a melhor universidade do Brasil. Já no ODS 9º, a UFMG atingiu a nota máxima (100 em 100) no indicador de registro de patentes, situando-se no topo do ranking mundial nesse quesito.

“O levantamento traz vários resultados para serem destacados, consolidando nossa posição de destaque no cenário nacional e internacional. Com o avanço consistente na pontuação e na posição global, a UFMG mostrou de maneira indiscutível o seu histórico compromisso com o impacto social e a sustentabilidade”, demarca a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. 

ODS da ONU

Os 17 ODS da ONU são Erradicação da pobreza (1º), Fome zero e agricultura sustentável (2º), Saúde e bem-estar (3º), Educação de qualidade (4º), Igualdade de gênero (5º), Água potável e saneamento (6º), Energia limpa e acessível (7º), Trabalho decente e crescimento econômico (8º), Indústria, inovação e infraestrutura (9º), Redução das desigualdades (10º), Cidades e comunidades sustentáveis (11º), Consumo e produção responsáveis (12º), Ação contra a mudança global do clima (13º), Vida na água (14º), Vida terrestre (15º), Paz, justiça e instituições eficazes (16º) e Parcerias e meios de implementação (17º).

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