
Gleici Oliboni, de 42 anos, foi morta a facadas e a filha, de 7 anos, também foi esfaqueada e está internada em estado grave. O suspeito é o engenheiro Daniel Frasson, marido de Gleici e pai da criança. O engenheiro agrônomo Daniel Frasson é suspeito de ter matado a esposa Gleici Oliboni e de tentar matar a própria filha
Reprodução
A Polícia Civil investiga o assassinato a facadas da terapeuta Gleici Oliboni, de 42 anos, e a tentativa de homicídio contra a filha dela, de 7 anos. Os crimes ocorreram nessa terça-feira (24), em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. O suspeito é o engenheiro Daniel Frasson, marido de Gleici e pai da criança.
De acordo com a polícia, após os crimes, Daniel tentou se matar e está internado, sem previsão de alta médica. A filha foi transferida para um hospital particular de Cuiabá e está internada em estado grave.
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Nesta reportagem, o g1 reuniu tudo o que já se sabe sobre o caso. Veja abaixo:
Como crime aconteceu?
Quem era a vítima?
Quem é o suspeito?
O que a investigação aponta?
Qual o estado de saúde da filha?
Como crime aconteceu?
Gleici Oliboni foi morta com golpes de faca, na terça-feira (24), dentro de casa. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi encontrada sem vida na cama do casal, com várias perfurações no peito e no pescoço.
No local, a polícia encontrou vestígios de sangue pelo corredor e diversos cômodos estavam revirados, indicando que a vítima lutou contra o agressor, segundo a polícia.
A filha do casal, de 7 anos, também foi esfaqueada. Ela foi socorrida e internada em um hospital particular de Cuiabá, após ser transferida.
Quem era a vítima?
Gleici era mãe de duas filhas
Reprodução
Além da filha de 7 anos, Gleici também era mãe da biomédica Caroline Fernandes. Nas redes sociais, Gleici se declarava terapeuta capilar, proprietária de uma clínica de estética, onde exercia a profissão, e sócia de uma linha de cosméticos.
Além do trabalho, no perfil, ela exaltava o relacionamento com Daniel. Em 1º de junho, Gleici fez uma publicação nas redes sociais com uma foto e um texto em que se declarava ao marido.
Declaração de Gleici ao marido em rede social
Reprodução/Instagram
Gleici foi sepultada no Cemitério Parque, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (25), na presença de familiares e amigos.
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Quem é o suspeito?
O engenheiro agrônomo Daniel Frasson é suspeito de ter matado a esposa Gleici Oliboni e de tentar matar a própria filha
Reprodução
O suspeito é Daniel Frasson, marido de Gleici e pai da criança. Ele é engenheiro agrônomo e proprietário de uma empresa de consultoria agronômica, aberta em 2022.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito.
Daniel se formou em engenharia agronômica pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), no campus de Tangará da Serra, em 2011. Ele também possui especialização em fisiologia e nutrição da cultura da soja.
Nas redes sociais, o engenheiro compartilhava conteúdos relacionados à rotina profissional em fazendas e plantações, com poucas menções à vida pessoal.
Após os crimes, Daniel tentou se matar e está internado sem previsão de alta.
O que a investigação aponta?
De acordo com a polícia, momento antes de matar Gleici e esfquear a filha, Daniel teria sofrido um “surto” devido a um suposto quadro de depressão. No entanto, a hipótese ainda será investigada.
Mesmo internado, a Justiça de Mato Grosso determinou, nesta quarta-feira (25), a prisão preventiva de Daniel. Segundo o delegado responsável pelo caso Allan Vitor Sousa da Mata, o Judiciário acolheu a representação da Polícia Civil pela conversão da prisão em preventiva. A polícia aguarda a alta de Daniel para encaminhá-lo ao presídio.
Qual o estado de saúde da filha?
A filha do casal está internada em estado grave em um hospital particular de Cuiabá. Familiares estão pedindo, de forma voluntária, a doação de qualquer tipo sanguíneo.
Os interessados em doar devem procurar o Banco de Sangue do Hospital Santa Helena, na Avenida Maria do Carmo Rêgo, em Cuiabá, e informar que a doação é destinada à criança, filha de Gleici Oliboni.
Ao g1, uma amiga da família contou que a menina perdeu muito sangue devido aos ferimentos e apresentou uma piora durante o trajeto de transferência de Lucas do Rio Verde para a capital. Por isso, ela precisa de transfusão sanguínea para estabilizar ao quadro de saúde.
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