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O senador, que esteve presente no lançamento da empresa Windey Energy no Brasil, que aconteceu no Senai Cimatec, em Salvador, disse que, durante o encontro, ficou pactuado uma mudança tática para a entrega de um projeto mais azeitado sobre o tema. “Dali partiu a ideia de retirar o primeiro decreto que tinha sido feito sobre o IOF para fazer um outro, vou chamar assim, mais abrandado. E ir uma MP [Medida Provisória] com outros itens que eram importantes, exatamente para o equilíbrio fiscal”, afirmou o senador.A medida, contudo, foi derrubada um dia antes da votação em plenário. Na ocasião, os políticos voltaram atrás e decidiram cancelar o trato. “Não me pergunte porquê, porque eu não sei. Só quem pode saber é quem derrubou. Então, é óbvio que isso é ruim, porque como eu disse na minha fala, a Casa vive de acordo. Foi feito um acordo e depois derrubado o acordo unilateralmente”, disse aos jornalistas.VotaçãoO PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba as regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do governo Lula (PT) foi aprovado pelo Congresso Nacional na quarta-feira, 25.Foram 383 votos favoráveis e 98 contrários em sessão semipresencial na Câmara e votação simbólica no Senado.O Senado votou proposta após a aprovação do PDL pelos deputados. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), fechou um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) para votar o texto no mesmo dia nas duas Casas.É a primeira vez em 30 anos que um decreto presidencial é derrubado. O último episódio aconteceu em 1992, no governo Fernando Collor de Mello.