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“Embora os LLMs ofereçam conveniência imediata, nossas descobertas destacam possíveis custos cognitivos e mostram a questão urgente de uma provável redução nas habilidades de aprendizagem”, escreveram.A pesquisa se soma a outros estudos que já apontavam que o uso excessivo de IA diminui o esforço mental, o pensamento crítico e a criatividade, justamente habilidades que a escola e a universidade tentam fortalecer.Para o MIT, a discussão é fundamental num momento em que o ChatGPT e ferramentas similares avançam rapidamente pelo mundo, inclusive na educação. “É preciso entender melhor como isso impacta o aprendizado no longo prazo”, alerta o relatório.No Brasil, IA já virou hábito de estudoNo Brasil, o uso de IA para estudar já é alto. Levantamento feito pela Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior) com a Educa Insights mostrou que sete em cada dez estudantes universitários ou candidatos a graduação usam IA para estudar.A pesquisa, realizada entre 2023 e 2024, ouviu 300 pessoas no país: 42% usam IA semanalmente e 29% recorrem a ela diariamente. Os principais atrativos são a possibilidade de aprender a qualquer hora, ter acesso rápido a conteúdos diversos e resolver dúvidas em poucos minutos.Mas quase metade dos entrevistados também reconhece os riscos, como ficar dependente de tecnologias que podem se tornar obsoletas rapidamente ou acabar recebendo informações incorretas.Especialistas recomendam que o ChatGPT e outras IA sejam usadas como ferramentas complementares, e não como substitutos do raciocínio próprio. Na prática, significa deixar que a IA ajude a organizar ideias ou oferecer exemplos, mas não pensar ou criar no seu lugar.