Governo Trump anuncia mais de 1,3 mil demissões no Departamento de Estado dos EUA


Cortes ocorrem três dias após a Suprema Corte do país derrubar uma decisão anterior que impedia governo dos EUA de levar adiante plano de Trump de demitir centenas de funcionários públicos. Suprema Corte dos EUA dá sinal verde para demissões em massa no governo federal
O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta sexta-feira (11) a demissão de 1.350 pessoas: 1.107 funcionários públicos e 246 funcionários do serviço estrangeiro baseados nos Estados Unidos.
Os cortes ocorrem três dias após a Suprema Corte do país derrubar uma decisão anterior que impedia governo de Donald Trump de levar adiante seus planos de demissão em massa dentro de departamentos e agências públicas federais.
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Sede da Suprema Corte dos EUA, em Washington.
Alessandra Corrêa
Por maioria, os juízes da Suprema Corte revogaram uma ordem da Justiça de 2ª instância de São Francisco, na Califónia, que havia bloqueado o plano de Trump de demissões em larga escala. Os magistrados entenderam, por maioria, que os tribunais não podem congelar o programa de cortes de Trump.
A ideia de demitir funcionários públicos e cortar postos de trabalho dentro da máquina do Estado era uma promessa de campanha de Trump. Ao assumir o governo, ele começou a colocar o plano em prática, a partir da indicação do departamento então liderado pelo bilionário Elon Musk para secar os gastos federais.
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Em fevereiro, um mês após voltar à Casa Branca, ele anunciou “uma transformação crítica da burocracia federal”. Em um decreto, orientou agências e departamentos do governo a se prepararem para reduzir significativamente a força de trabalho federal e eliminar escritórios e programas aos quais a gestão Trump se opõe.
Na ocasião, milhares de pessoas foram demitidas.
A juíza que barrou o decreto de Trump, de um tribunal da Califórnia, havia acatado uma limitar apresentada por sindicatos de funcionários, ONGs e governos locais. A magistrada disse ter entendido que o presidente “excedeu sua autoridade” e também ordenou a reintegração de trabalhadores que já haviam sido demitidos.
Em junho, diante da decisão, o Departamento de Estado recorreu então à Suprema Corte.
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