O agronegócio segue como pilar da economia brasileira, responsável por impressionantes 23,8% do PIB. Esse desempenho robusto é sustentado não apenas por milhões de trabalhadores no campo, mas também por grandes corporações que dominam a cadeia produtiva e a exportação. Confira a seguir quais foram as 10 maiores empresas do agronegócio brasileiro no último ano, segundo ranking da Forbes, e como cada uma delas impacta o setor.
1. JBS
A gigante da proteína animal faturou R$ 374 bilhões, mantendo a liderança. Presente em mais de 20 países, com 400 unidades produtivas e mais de 270 mil funcionários, a JBS não só é a maior do setor agropecuário no Brasil como também uma das maiores empresas privadas do país.
2. Raízen
Com faturamento de R$ 245 bilhões, a Raízen ocupa a segunda posição. A empresa, formada por Cozan e Shell, é destaque na produção de açúcar, bioenergia e etanol, além de controlar mais de 7.300 postos de combustível no Brasil.
3. Nestlé
A multinacional suíça atingiu a marca de R$ 179 bilhões em receitas no Brasil. Atuando no país há mais de 100 anos, a Nestlé mantém 31 fábricas em oito estados e é dona de marcas icônicas como Leite Moça, Nescau e Ninho.
4. Cozan
Fundada em Piracicaba (SP), a Cozan faturou R$ 162 bilhões, impulsionada pela produção de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis. É também sócia na Raízen e investe em diversas áreas do setor energético.
5. Marfrig
Maior produtora mundial de hambúrguer, a Marfrig registrou mais de R$ 130 bilhões de faturamento. Além de ser líder em carne bovina, a empresa investe em proteínas vegetais e controla atualmente a maior parte das ações da BRF.
6. Cargill
Com mais de 150 anos de história, a americana Cargill somou R$ 23 bilhões no Brasil, atuando na compra, processamento e exportação de grãos, além de fornecer matérias-primas para alimentos, cosméticos e soluções financeiras para o agro.
7. Ambev
A Ambev surpreende na lista com R$ 79,7 bilhões de faturamento. Conhecida por suas cervejas e refrigerantes, a empresa investe em grandes áreas agrícolas para cultivo de guaraná e cevada, fundamentais para sua produção.
8. Bunge
A multinacional fundada na Holanda, com sede atual nos EUA, faturou R$ 78,7 bilhões. Líder em exportações de soja, trigo e milho, opera mais de 100 instalações no Brasil e detém marcas como Soya, Primor e Delícia.
9. Copersucar
Com R$ 11,4 bilhões em receitas, a maior cooperativa sucroenergética do mundo processa mais de 100 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Atualmente, investe também em geração de energia elétrica a partir de fontes diversas.
10. BRF
Resultado da fusão entre Sadia e Perdigão, a BRF faturou R$ 53,8 bilhões em 2023. Dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy, exporta para mais de 120 países e emprega cerca de 100 mil pessoas no mundo todo.
A força do agro brasileiro
Essas empresas, ao lado de milhões de produtores rurais, são responsáveis por consolidar o Brasil como uma potência no cenário agroalimentar global. Do campo ao consumidor, elas movimentam a economia e garantem alimentos, energia e matérias-primas para dentro e fora do país.
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