Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro
| Foto: Foto: Gustavo Aleixo | Cruzeiro
O Bahia, por outro lado, concluiu todo o processo em maio de 2023, mas teve seu futebol gerido desde dezembro do ano anterior. Além disso, o Tricolor é administrado pelo City Football Group, gigante global com sede em Abu Dhabi, dono de clubes como Manchester City, Girona e New York City.
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A diferença começa no investimento. O Tricolor recebeu um aporte de aproximadamente R$ 1 bilhão do City, dividido entre reforços, quitação de dívidas e melhorias estruturais. Já o Cruzeiro foi negociado por R$ 500 milhões, com parte do valor antecipado para obras no centro de treinamento.Enquanto o clube baiano está integrado a uma rede internacional de equipes com modelo padronizado de gestão e intercâmbio de jogadores, o Cruzeiro adota uma administração mais local, com foco nas decisões do novo dono.Na governança, o Bahia possui um Conselho de Administração dominado pelo City (cinco dos seis membros), com a associação do clube detendo apenas 10% da participação. O Cruzeiro também manteve os 10% com a associação original, mas sua estrutura interna de poder ainda não foi totalmente divulgada, embora a tendência seja de controle por Pedro Lourenço.Dentro de campo, entretanto, o Cruzeiro vive um momento de instabilidade na temporada. Nos últimos dez jogos, o clube mineiro venceu apenas uma partida e, além de somar maus resultados também na Copa Sul-Americana, encara o duelo contra o Tricolor como ponto de virada de chave.