Uma homenagem que une arte e natureza
No coração do ecoturismo brasileiro, o Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano chega à terceira edição, celebrando o audiovisual e o meio ambiente. Neste ano, o festival lança uma iniciativa inédita: “As Pegadas da Memória do Cinema Sul-Americano”. Criada em parceria com a Prefeitura de Bonito, essa ação simbólica une arte, meio ambiente e memória cultural para homenagear grandes nomes do cinema sul-americano.
A iniciativa grava as mãos de artistas consagrados lado a lado com as patas de animais típicos do Pantanal. Lula Ricardi, artista plástico responsável pelas esculturas, usa ferro, cimento e vidro para criar as peças. Dessa forma, o projeto reforça a conexão entre seres humanos e a fauna local, destacando a importância da preservação ambiental.
Primeiros homenageados e o significado da ação
No dia 28 de julho, o Centro de Convenções de Bonito sediou a cerimônia que moldou as mãos dos primeiros cinco homenageados: Ana Brun, Maeve Jinkings, Antônio Pitanga, a produtora Cecília Diez e o distribuidor Jean Thomas Bernardini. Cada artista recebeu uma associação simbólica a um animal do Pantanal, como o tamanduá-mirim, o lobo-guará e a onça-pintada.
Posteriormente, a Prefeitura de Bonito exibirá as placas em uma calçada na Praça Central da Liberdade, tornando-se uma atração cultural permanente na cidade. Para o prefeito Josmail Rodrigues, o projeto inspira Bonito a se tornar referência cultural na América Latina, ao integrar ecoturismo e arte. Ele ressalta: “Nossa cultura ganha projeção e quem ganha é o Mato Grosso do Sul.”

Depoimentos que emocionam
A atriz Ana Brun, premiada no Festival de Berlim, afirmou que ficou encantada com a homenagem, especialmente por acontecer em uma cidade tão ligada à natureza. Antônio Pitanga destacou a importância do festival para dar voz ao cinema sul-americano e para lembrar a relevância da proteção ambiental.
Já Maeve Jinkings elogiou o projeto, que une o imaginário hollywoodiano à fauna local. Ela comentou: “Isso me toca muito… Fico feliz em ver um festival que valoriza o meio ambiente dessa forma.” Cecília Diez, curadora da mostra de filmes sul-americanos, destacou a ética dos animais como uma lição para os humanos.
Jean Thomas Bernardini ressaltou o caráter simbólico e significativo da homenagem para a classe cinematográfica e para a região.
Novas pegadas para marcar a história
Nesta edição, o festival homenageará ao todo onze personalidades. Na próxima quinta-feira, dia 31, artistas como Humberto Espíndola, Cláudia Ohana, Thiago Lacerda, o cineasta José Eduardo Belmonte, Aurélio Michiles e o roteirista Luiz Carlos Lacerda também deixarão suas marcas.
Nilson Rodrigues, idealizador do festival, explica que essa iniciativa registra para a posteridade artistas que fazem história no audiovisual sul-americano. Ele reforça que humanos e animais devem caminhar juntos para preservar o planeta.
Compromisso com a sustentabilidade
O Bonito CineSur reafirma seu compromisso ambiental. Pelo segundo ano consecutivo, o festival alcança a neutralidade de carbono. Além disso, monitora e compensa suas emissões por meio de créditos certificados, seguindo normas internacionais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Sobre o Bonito CineSur 2025
O festival acontece de 25 de julho a 2 de agosto no Centro de Convenções de Bonito. Ele promove encontros culturais e debates que unem cinema e ecologia.
Fotos: Fotografando Bonito
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