Leia Também:
Empresário é morto na frente do filho de 4 anos após ter casa invadida
Mulher perde parte do dedo em estação de ônibus e segue viagem
Menino de 8 anos morre após ser picado por escorpião em casamento
As autoridades também confirmaram que membros da facção têm reproduzido nas prisões argentinas rituais típicos da organização, como cerimônias de iniciação e o “batismo” de novos integrantes, que recebem uma espécie de matrícula dentro da estrutura do grupo. “Estas práticas replicam o modus operandi documentado no Brasil, onde o PCC construiu grande parte do seu poder, a partir da sua influência no sistema carcerário”, informou o Ministério da Segurança da Argentina.Na semana anterior, a articulação entre as forças de segurança da Argentina e do Brasil resultou na prisão de Fábio Rosa Carvalho, o “Fábio Nóia”, na capital argentina. Considerado um dos principais líderes do crime organizado no Rio Grande do Sul e integrante do PCC, ele estava foragido desde 2023, quando rompeu a tornozeleira eletrônica que utilizava.Incluído na lista vermelha da Interpol, Fábio Nóia havia ganhado importância na facção por atuar como um intermediário no transporte de drogas para o Brasil, de acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul.Com o aumento da vigilância e a cooperação entre os dois países, o governo de Javier Milei busca conter o avanço da facção paulista e impedir que o território argentino se torne base de operações para o crime transnacional.