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O acordo é fruto de um ano de negociações e leva para um dos mercados mais rigorosos do mundo amêndoas de alta qualidade produzidas pelos cooperados. A conquista reflete anos de trabalho coletivo, investimento em manejo sustentável e atenção minuciosa a todas as etapas da produção, do cultivo à secagem e seleção das amêndoas.Para o presidente da cooperativa, Orlantildes Pereira, o momento é simbólico: “É a comprovação de que o cacau dos nossos cooperados tem padrão internacional. O Sul da Bahia mostra que pode competir e se destacar no cenário global do chocolate”, afirmou.O primeiro carregamento, com cerca de 12,5 toneladas, foi enviado na terça-feira, 12. A expectativa é de que, no próximo ano, o volume exportado ultrapasse 100 toneladas.”Nosso objetivo é atender plenamente este cliente e manter a qualidade. Estamos mobilizando os cooperados para garantir que essa meta seja cumprida e que a cooperativa se fortaleça ainda mais”, completou o presidente.Produtores celebram a oportunidade de ver seu cacau conquistar novos mercados. “É gratificante saber que nosso trabalho chega a consumidores que valorizam a qualidade e a origem”, disse Adilson Almeida, de Jitaúna. Já João Miguel, produtor de Jequié, reforçou que “o acesso ao mercado europeu é resultado de confiança mútua e de um compromisso permanente com a excelência”.