Bruno Moretti, atual secretário especial de análise governamental da Casa Civil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o principal nome cotado para assumir a presidência da Petrobras após a renúncia de Pietro Mendes. A informação foi confirmada por uma fonte próxima ao governo.
Mendes deixou o cargo na quinta-feira (21) depois de ser aprovado pelo Senado para assumir uma posição estratégica na Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Sua saída abriu espaço para uma corrida interna pelo comando da maior estatal brasileira, que desempenha papel central não apenas na economia, mas também nas discussões sobre política energética e transição para fontes renováveis.
Apoio político decisivo
Segundo fontes, Moretti conta com o apoio direto do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o que reforça sua posição como favorito. Sua proximidade com a Casa Civil e a confiança do núcleo político do governo Lula são vistos como fatores determinantes para sua indicação.
Veículos de comunicação como Broadcast e Valor Econômico já haviam adiantado que Moretti estava na “pole position” para assumir a presidência da Petrobras. Até o momento, nem o Ministério de Minas e Energia, nem a Casa Civil e tampouco a própria estatal se pronunciaram oficialmente sobre o tema.
Transição estratégica
A escolha do novo presidente da Petrobras ocorre em um momento crucial para a estatal, que busca equilibrar sua política de investimentos em exploração e refino com as pressões do governo por preços de combustíveis mais estáveis e acessíveis. Além disso, há expectativa sobre como o futuro presidente irá conduzir a agenda de energia limpa, considerada prioridade nas diretrizes atuais do Palácio do Planalto.
Caso seja confirmado, Bruno Moretti terá a missão de dar continuidade ao processo de fortalecimento da estatal, conciliando os interesses políticos do governo com a necessidade de manter a confiança do mercado financeiro, que acompanha de perto qualquer movimento envolvendo a Petrobras.
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