Caso Laudemir: suspeito de matar gari em BH troca de defesa pela terceira vez

Mais um advogado deixou a defesa de Renê da Silva Nogueira Júnior, autor confesso da morte do gari Laudemir Fernandes em Belo Horizonte. Agora, o suspeito será representado na Justiça por Bruno Silva Rodrigues, profissional com escritório na cidade do Rio de Janeiro.

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De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Renê Júnior revogou a procuração dada ao último advogado, o criminalista Dracon Luiz Cavalcante Lima, em petição protocolada no último sábado (23). Logo em seguida o novo advogado foi nomeado.

Dracon Luiz havia assumido a defesa na última quinta-feira (21), permanecendo apenas dois dias à frente do caso. Antes dele, no dia 18 de agosto, os advogados Leonardo Salles, Leandro Salles e Henrique Pereira renunciaram a representação do empresário. Leonardo Salles disse, em nota à imprensa, que a renúncia ocorreu “por motivo de foro íntimo”.

O crime

De acordo com a ocorrência policial, o crime aconteceu na rua Modestina de Souza, no bairro Vista Alegre, região Oeste da capital, na manhã do dia 11 de agosto deste ano. Conforme testemunhas, um caminhão de lixo estava parado na rua, durante a coleta de resíduos, quando o gestor comercial Renê Junior exigiu para que fosse liberado espaço na via para passar com o veículo que dirigia, um BYD cinza.

Irritado, ele ameaçou a motorista do caminhão com uma arma. Os garis tentaram intervir e pediram que ele se acalmasse. Foi nesse momento que ele saiu do veículo e disparou contra os funcionários, acertando Laudemir, que não estava envolvido na confusão. “E aí ele entrou dentro do carro e foi embora. Não prestou socorro, nem olhou para trás, ele seguiu o caminho dele”, relatou ao BHAZ a motorista do caminhão, Eledias Aparecida.

Renê Junior é marido da delegada Ana Paula Balbino, da Polícia Civil de Minas Gerais. A PCMG confirmou que a arma usada no homicídio está registra em nome da delegada Ana Paula Balbino, sendo de uso pessoal da policial. Renê alegou que pegou a pistola sem o consentimento da companheira e afirmou que ela não soube do crime. Mesmo assim, a servidora é alvo de uma investigação da Corregedoria-Geral da Polícia Civil.

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