Trump assina novos decretos tarifários e ameaça dobrar retaliações comerciais

Em mais um capítulo da escalada protecionista dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump assinou nesta quinta-feira (data fictícia ou a ser definida), uma nova série de decretos tarifários que miram diretamente parceiros comerciais que, segundo ele, estariam se beneficiando injustamente do mercado americano.

Durante o anúncio, feito em meio à repercussão internacional do chamado “tarifácio”, Trump reforçou sua estratégia de confrontação comercial, especialmente contra a China, e avisou: “Se houver retaliação, vamos dobrar as tarifas”. O presidente também anunciou uma pausa de 90 dias para países que não retaliaram, como forma de incentivo à negociação.

“Fizemos isso com a China e vamos repetir com quem for necessário. No fim das contas, os Estados Unidos estarão em excelente posição econômica, talvez até antes do fim do ano”, afirmou o presidente.

Em seu discurso, Trump destacou que mais de 75 países estariam em contato com o Departamento de Comércio e o Tesouro americano para discutir novas possibilidades de acordos. Ele defendeu que todos os futuros pactos sejam baseados em “justiça comercial”, alegando que os acordos anteriores “sugavam os Estados Unidos”.

Trump também comentou as declarações do primeiro-ministro da Grécia, que havia manifestado otimismo sobre um possível acordo entre EUA e União Europeia. “Eu o conheço, é uma ótima pessoa. Acredito que podemos fazer acordos justos com todos, incluindo a China e a Europa”, declarou.

A retórica do presidente ocorre em um momento de tensão nos mercados globais, com investidores avaliando os impactos de possíveis novos embates tarifários. A estratégia de Trump lembra os momentos mais intensos da guerra comercial com a China, durante seu primeiro mandato, e levanta dúvidas sobre os próximos passos da diplomacia econômica americana.

Enquanto isso, representantes de países afetados pelos decretos ainda avaliam quais medidas adotarão diante da nova ofensiva. Caso decidam retaliar, os impactos podem se estender para além das trocas comerciais, afetando investimentos, cadeias de produção e o cenário macroeconômico global.

Com o tom firme de sempre, Trump concluiu seu pronunciamento reiterando sua convicção: “O mundo vai entender que os Estados Unidos não vão mais aceitar acordos desequilibrados. Vamos fazer o que for necessário

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