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A tese vencedora, porém, foi a da divergência aberta pelo desembargador Cláudio Cesare Braga Pereira, que alegou falta de legitimidade para a Alba investigar a atuação do MST. Na época, esse foi o entendimento da mesa diretora da Casa, então comandada pelo deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), que entendeu que o tema era de competência do Congresso Nacional.Cláudio Cesare foi acompanhado por outros nove parlamentares, formando a maioria que manteve a decisão anterior da mesa diretora da Alba, de não aceitar a abertura da CPI do MST.Insatisfeito com o resultado da votação no TJ-BA, o deputado Leandro de Jesus publicou nota, na manhã desta quinta, questionando os interesses por trás da decisão e deixando no ar a possibilidade de adotar novas medidas para garantir a instalação da CPI.“Seguiremos firmes no propósito de exercer plenamente nossa função fiscalizatória. Vamos avaliar as medidas cabíveis e reafirmamos nosso compromisso com a verdade, com a justiça e com a sociedade baiana. A luta pela instalação da CPI do MST continua. Não nos faltarão coragem, determinação e amparo legal para seguir em frente”, afirmou o parlamentar.