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O estado também ampliou o número de matrículas em assentamentos: foram 20.868 em 2023, subindo para 21.600 em 2024. Esse avanço fez com que a Bahia passasse da 4ª para a 3ª posição entre as unidades da federação.Na rede estadual baiana, houve um crescimento de 19% na oferta de vagas em comunidades quilombolas e de 9% em assentamentos, no comparativo entre 2023 e 2024. Esses avanços são resultado de investimentos em políticas educacionais específicas para esses territórios, considerando seus modos de vida, tradições e saberes, como ressalta a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito.“Estamos investindo na valorização da educação quilombola, com ações que envolvem a ampliação da infraestrutura, o fortalecimento da formação continuada de professores e o incentivo à produção de materiais didáticos contextualizados. Seguimos atuando da mesma forma nas escolas do campo, que atendem aos assentamentos. A educação é um instrumento de emancipação e de reparação histórica, e nosso compromisso é seguir promovendo uma escola pública verdadeiramente inclusiva, antirracista e promotora da cidadania plena para todos os estudantes, em especial aqueles pertencentes às comunidades tradicionais”, destacou.Entre as obras de ampliação da infraestrutura, a secretária lembra que já está em construção uma unidade escolar na localidade quilombola da Matinha, situada em Feira de Santana, e que já foi iniciado o processo de licitação para duas escolas em assentamentos: uma será construída em Vitória da Conquista (Lagoa e Caldeirão) e a outra no município de Mucuri (Assentamento Paulo Freire).