Fraude nos consignados: INSS suspende novos contratos e apura rombo de R$ 90 bi

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu a concessão de novos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas, após suspeitas de fraudes que podem envolver até R$ 90 bilhões em descontos irregulares. A decisão foi tomada em resposta a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificaram indícios de desvios em larga escala.

A informação foi revelada pelo jornalista Túlio Amâncio, diretamente de Brasília, durante a programação da CNN Brasil. Segundo ele, a medida preventiva visa permitir a realização de um pente-fino nos contratos vigentes de consignados, que atualmente somam cerca de R$ 90 bilhões em descontos nos benefícios ativos.

O escândalo surge em meio à recente revelação de fraudes envolvendo associações de aposentados, com desvios já estimados em mais de R$ 6 bilhões. No entanto, as novas apurações apontam para um potencial rombo ainda maior, envolvendo diretamente as instituições financeiras responsáveis pelos empréstimos com desconto em folha.

Com a suspensão temporária, aposentados e pensionistas que desejarem contratar um novo empréstimo precisarão manifestar o interesse diretamente ao INSS, que deverá adotar medidas mais rigorosas de validação e controle.

Impacto para os beneficiários

A paralisação na liberação dos consignados pode afetar milhões de segurados que utilizam essa modalidade de crédito pela facilidade e taxas mais baixas. No entanto, o INSS reforça que a prioridade é a proteção dos aposentados contra cobranças indevidas e esquemas fraudulentos.

Próximos passos

O pente-fino determinado pelos órgãos de controle deverá revisar os contratos ativos em busca de irregularidades. A CGU e o TCU também podem instaurar auditorias específicas nas instituições financeiras envolvidas.

Essa nova etapa de fiscalização amplia a pressão sobre o sistema previdenciário brasileiro, que já enfrenta críticas pela vulnerabilidade em seus mecanismos de segurança e fiscalização. O desfecho das investigações poderá implicar sanções administrativas, criminais e medidas de ressarcimento aos cofres públicos.

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