A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, mais uma vez, o mastologista Danilo Costa, de 46 anos, por crimes sexuais cometidos contra pacientes e funcionárias de um hospital em Itabira, na região Central do estado. Ele já estava preso preventivamente desde fevereiro deste ano.
De acordo com a PCMG, o inquérito que levou ao novo indiciamento foi concluído nessa quinta-feira (10). A investigação reuniu o relato de mais quatro vítimas, de 36 a 50 anos, também pacientes e funcionárias do hospital onde o médico trabalhava. Além delas, outras 15 mulheres já havia denunciado o profissional.
“A decisão de indiciamento foi tomada com base em depoimentos e elementos que indicam a prática de atos ilícitos que ferem a dignidade sexual e a integridade das vítimas. A garantia de direitos das mulheres vítimas de crimes sexuais é fundamental para o desenvolvimento democrático da nossa sociedade”, pontua o delegado João Martins Teixeira.
Primeiro inquérito
As investigações começaram após uma paciente relatar ter sido estuprada durante uma consulta. Segundo o depoimento, o médico a teria agarrado e violentado enquanto ela estava sozinha na sala. Após isso, outras 14 mulheres também denunciaram o profissional, originando o primeiro inquérito, que foi concluído em fevereiro deste ano.
Teixeira informa que, durante o primeiro inquérito instaurado, a Polícia Civil coletou objetos pessoais do médico dos quais pudesse ser extraído material genético, a fim de compará-lo com vestígios constantes no corpo e em vestes de uma das vítimas após um suposto estupro.
Esses itens foram encaminhados para o setor de perícias da PCMG para análise científica e comparação entre as amostras coletadas. “O laudo pericial concluiu que o DNA coletado em roupa íntima da vítima é compatível com o material genético do suspeito”, finaliza.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Itabira, e o inquérito recentemente concluído será remetido ao Ministério Público.
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