Rumo à liberdade financeira: Como conquistei R$ 200 mil investindo em dividendos sem carro ou casa

Enquanto muitos sonham com a casa própria ou o carro do ano, uma investidora brasileira trilhou um caminho diferente: abrir mão de bens materiais para investir todo o dinheiro disponível. Após seis anos de aportes mensais disciplinados, ela alcançou mais de R$ 200 mil em patrimônio — com foco total em investimentos em dividendos, tanto no Brasil quanto no exterior.

A estratégia: Sacrifício, constância e dividendos

Sem imóveis ou automóveis no nome, a investidora relata que cada centavo poupado foi direcionado ao mercado financeiro. “Eu literalmente abri mão de carro, apartamento, terreno… Tudo para investir”, conta. Seu portfólio é voltado para ações e fundos imobiliários com foco em geração de renda passiva, além de ETFs e ações estrangeiras.

Rentabilidade total: Ações vencem com folga

Nos últimos 12 meses, a carteira obteve 9% de rentabilidade, com cerca de R$ 12 mil recebidos em proventos. Desde o início da jornada, ela acumulou aproximadamente R$ 42 mil entre valorização e dividendos. A surpresa? A diferença de performance entre os ativos.

Rentabilidade acumulada desde 2019:

  • Ações: mais de 100%

  • Fundos Imobiliários: cerca de 30%

  • Ibovespa: aproximadamente 45%

  • CDI: cerca de 63%

A conclusão é clara: no longo prazo, as ações renderam mais — tanto em valorização quanto em proventos.

Carteira de ações: Foco em empresas Payout

A estratégia foi centrada em ações de empresas sólidas e com histórico de dividendos consistentes. Entre os principais papéis da carteira estão:

  • Banco do Brasil (BBAS3)

  • BB Seguridade (BBSE3)

  • Itaúsa (ITSA4)

  • Taesa (TAEE11)

  • Klabin (KLBN11)

  • Sanepar (SAPR4)

Todas essas ações estão hoje com valorização positiva e seguem entregando bons dividendos.

FIIs: Grandes nomes, baixo retorno

Mesmo com fundos imobiliários recomendados por analistas e casas de research — como BTLG11, HGLG11, HGBS11, LVBI11a rentabilidade ficou abaixo das expectativas. Alguns fundos, como HCTR11, IRDM11 e DEVA11, geraram perdas significativas.

Apesar disso, a investidora segue mantendo posição em FIIs por um motivo claro: pagamentos mensais estáveis. “É um investimento para o longo prazo e que gera previsibilidade. Para quem busca renda mensal, ainda é uma boa opção”, afirma.

Investimentos no Exterior: ETFs e Techs em Alta

A carteira internacional é composta majoritariamente por ETFs como:

  • VOO (S&P 500)

  • QQQ (Nasdaq 100)

  • VNQ (Imobiliário dos EUA)

Além disso, ela também investe em ações individuais de empresas como Meta, Google, Costco e Berkshire Hathaway. Os destaques de valorização são:

  • Meta: +200%

  • Berkshire Hathaway: +150%

  • QQQ: +62%

Mesmo com aportes mais modestos em dólares, a performance tem sido altamente positiva.

Evolução patrimonial: Do zero aos R$ 200 Mil

Ano a ano, o crescimento do patrimônio foi sendo construído:

  • 2019: R$ 5 mil

  • 2020: R$ 30 mil

  • 2021: R$ 60 mil

  • 2022: R$ 90 mil

  • 2023-2024: R$ 200 mil+

A bola de neve dos juros compostos começou a ganhar força, com a rentabilidade e os dividendos acelerando a multiplicação do capital.

R$ 12 Mil em dividendos por Ano: Meta realista

A meta atual é alcançar R$ 12 mil por ano em dividendos, o que representa R$ 1.000 por mês em renda passiva. Com disciplina, reinvestimento constante e estratégia de longo prazo, o objetivo de aposentadoria por meio de renda passiva está cada vez mais próximo.

Ações para crescimento, FIIs para estabilidade

A jornada mostra que ações tendem a entregar maior rentabilidade no longo prazo — inclusive em dividendos — enquanto os FIIs oferecem renda mais previsível no curto prazo. A diversificação entre os dois, aliada a uma carteira internacional, tem sido a chave para o crescimento consistente do patrimônio.

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