Esposa de Nanan Premiações pode ser solta após prisão por rifas ilegais

Gabriela Silva, esposa do rifeiro José Roberto Santos, conhecido como Nanan Premiações, teve resultado favorável em audiência de custódia e poderá ser solta a qualquer momento. Ela foi presa ao lado do marido durante a deflagração da Operação Falsas Promessas 2, realizada pela Polícia Civil na última quarta-feira, 9, para desarticular uma organização criminosa envolvida com rifas ilegais e lavagem de dinheiro na Bahia.O casal foi localizado em um condomínio de luxo na Estrada do Coco, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo as investigações, o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, cujos resultados eram manipulados para beneficiar os próprios integrantes da quadrilha. Os valores arrecadados eram disfarçados com o uso de empresas de fachada e “laranjas”, dificultando o rastreamento do dinheiro ilícito.Poucas horas antes de ser presa, Gabriela chegou a publicar no Instagram uma imagem do circuito interno de segurança de sua casa, acompanhada da frase: “Acordando mais uma vez com minha casa cheia de polícia”.

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Outros alvos da Operação Falsas PromessasDurante a operação, outros nomes ligados ao esquema também foram detidos. Em São Paulo, a polícia prendeu Ramhon Dias, conhecido como rifeiro e influenciador com mais de 400 mil seguidores. Ele e Nanan já haviam sido presos anteriormente, em outra operação da Polícia Civil. O influenciador Franklin Reis também foi preso em Salvador, durante o cumprimento de mandados judiciais.A operação também mirou agentes de segurança envolvidos no esquema. O policial militar e influenciador digital Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, foi preso, junto com outros seis PMs, incluindo Jefferson, Valdomiro e o ex-policial Adilson Prazeres, apelidado de Jhones Rifas. Os demais nomes ainda não foram divulgados pelas autoridades.Além das prisões, a Polícia Civil apreendeu veículos de luxo, relógios caros, dinheiro em espécie, celulares e notebooks. O Poder Judiciário autorizou o sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ envolvido, totalizando um bloqueio de bens e valores que pode chegar a R$ 680 milhões.

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