Leia Também:
Zelensky aceita se encontrar com Putin para negociar paz
Contraponto: americano, papa Leão XIV tem posições distantes de Trump
Trump não sabe se deve obedecer a Constituição dos EUA
China considera negociar com EUA, mas pede retirada prévia de tarifas
As duas partes concordaram em reduzir temporariamente as “tarifas recíprocas” em 115 pontos percentuais durante um período de 90 dias, explicaram o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o representante do Comércio, Jamieson Greer.Desta forma, os produtos chineses importados nos Estados Unidos pagarão uma tarifa de 30% e os produtos americanos importados pela China uma tarifa de 10%.Poucos minutos após o anúncio, a Bolsa de Hong Kong subiu mais de 3%, enquanto o dólar operou em alta na comparação com o iene e o euro.”Queremos uma (relação) comercial mais equilibrada”, declarou Bessent em Genebra, alegando que as barreiras alfandegárias implementadas nos últimos meses foram estabelecidas de facto um “embargo” ao comércio entre os dois países.A redução das tarifas é “de interesse comum do mundo”, comentou o Ministério do Comércio da China, que elogiou os “progressos substanciais” nas negociações comerciais com Washington.A pausa é o resultado de dois dias de negociações em Genebra entre Bessent e Greer, do lado americano, e o vice-primeiro-ministro He Lifeng, do lado chinês.A guerra comercial entre Pequim e Washington começou quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou uma série de tarifas que afetariam especificamente a China. O país asiático respondeu com duras medidas de represália.Desde o início do ano, as tarifas impostas pelos Estados Unidos à China atingiram 145%, mas as taxas acumuladas para determinados produtos podem chegar a 245%.Em resposta, a China impôs tarifas de 125% sobre os produtos americanos e, como resultado, o comércio bilateral entre as principais economias do mundo enfrentou uma estagnação.