BR-251: van envolvida em acidente com nove mortes não tinha autorização para transportar passageiros

A van envolvida no acidente que matou nove pessoas na BR-251, em Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais, não tinha autorização para transporte interestadual de passageiros. A informação foi confirmada ao BHAZ pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Em nota, a ANTT disse que “lamenta profundamente o acidente e expressa solidariedade aos familiares das vítimas”.

“A ANTT confirma que a van de placa QGC1I69 não possui cadastro na Agência para transporte interestadual de passageiros. A ANTT está acompanhando o caso e fornecerá todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para apoiar as investigações sobre as causas do acidente”, completa o texto.

As informações iniciais indicam que a van saiu do Triângulo Mineiro com destino ao estado do Ceará, com 17 pessoas. Os nove mortos estavam nela. Dentre eles, uma criança. Os outros oito feridos foram levados para o Hospital Municipal de Francisco Sá e para a Santa Casa Montes Claros.

Caso é investigado

A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou na manhã desta quarta-feira (14) as primeiras informações sobre a possível dinâmica do acidente. A apuração inicial indica que a carreta invadiu a contramão e, em seguida, atingiu a van.

Devido ao impacto da colisão frontal, a van foi arrastada até as margens da rodovia. O veículo ficou próximo a um barranco de cerca de cinco metros de altura, o que dificultou o acesso.

Procurada, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) ainda não esclareceu se o motorista da carreta foi conduzido para delegacia. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele e um passageiro do caminhão tiveram ferimentos leves e dispensaram atendimento médico.

O veículo de carga estava vazio na hora do acidente. A carreta é da empresa OPR Logística, de Itupeva, no interior de São Paulo. Procurada pelo BHAZ, a transportadora informou que vai se manifestar em breve sobre o ocorrido.

Perícia

Diante à gravidade do caso, a Polícia Civil montou uma força-tarefa para atuar na investigação. A equipe conta com 21 profissionais da Superintendência de Polícia Técnico-Científica que coordenar os trabalhos periciais no local do acidente.

Dentre eles, há investigadores, peritos criminais, médicos-legistas e técnicos. “As ações em andamento envolvem o levantamento do local do crime, a realização de exames de necropsia e a posterior liberação dos corpos às famílias. A PCMG informa ainda que não há vítimas com corpos carbonizados, o que pode contribuir para a agilidade nos processos de identificação realizados pelo Instituto de Identificação, bem como na liberação para os procedimentos funerários”, informou a instituição.

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