O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, afirmou nesta quinta-feira (15) ser “pessoalmente a favor” da instalação de uma CPI mista no Congresso para apurar o esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Wolney disse acreditar que a “sociedade merece essa resposta por parte do Parlamento”. Ele ponderou, porém, ter “medo” de que a comissão “atrapalhe” investigações.
O ministro deu declaração em uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, logo após ser questionado pelo líder da oposição no Congresso, senador Rogério Marinho (PL-RN).
Pouco antes, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também havia defendido que a bancada da sigla participasse da CPMI do INSS.
Carvalho afirmou que o partido vai “assinar, sim,” o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), protocolado no último dia 12.
Segundo ele, a sigla endossará a CPI para fazer uma “análise dos fatos no tempo” e para “investigar e apontar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram aposentados e pensionistas do INSS”.
Governo quer relatoria da CPI do INSS e avalia nome de Tabata Amaral para o posto
O requerimento para a criação da CPMI foi protocolado na segunda-feira (12) pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Apesar de capitaneado pela oposição, o texto contou também com apoio de governistas.
“Acho que, na condição de líder do PT, nós vamos defender que o partido participe dessa CPI. Mas não uma CPI para avaliar e fazer disputa e palanque eleitoral, mas para investigar e apontar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram aposentados e pensionistas do INSS. Essa é a nossa finalidade”, declarou o senador Rogério Carvalho.
O líder do PT afirmou que a sigla está disposta a participar da comissão de inquérito desde que haja uma mudança para “não ser uma CPI de fazer palanque político de um lado”.
“Não pode ser um objeto ou fato determinado que segrega este ou aquele governo. Tem que ter um fato determinado para que a gente possa assinar com todo o gosto e todo o desejo de fazer justiça”, disse ele.
Aliados de Lula se dizem ‘simpáticos’ à CPMI
De forma reservada, articuladores políticos do Palácio do Planalto no Congresso Nacional disseram à GloboNews que já veem “de forma simpática” que seja instalada a CPMI.
Avaliam que “a linha do tempo ajuda” o governo Lula, isto é, entendem que as investigações desde que os descontos indevidos começaram podem “jogar a responsabilidade sobre o governo Bolsonaro”.
Um aliado do presidente Lula disse ainda que a reportagem do Jornal Nacional que mostrou que um servidor do INSS denunciou irregularidades em 2020 mostrou que “era de conhecimento do governo anterior que tinha problema”.
Na Câmara, também de forma reservada, aliados do Planalto afirmaram que alguns deputados do PT aceitam a instalação da CPMI porque acham que as investigações podem recair sobre o governo Bolsonaro.
Wolney disse acreditar que a “sociedade merece essa resposta por parte do Parlamento”. Ele ponderou, porém, ter “medo” de que a comissão “atrapalhe” investigações.
O ministro deu declaração em uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, logo após ser questionado pelo líder da oposição no Congresso, senador Rogério Marinho (PL-RN).
Pouco antes, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também havia defendido que a bancada da sigla participasse da CPMI do INSS.
Carvalho afirmou que o partido vai “assinar, sim,” o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), protocolado no último dia 12.
Segundo ele, a sigla endossará a CPI para fazer uma “análise dos fatos no tempo” e para “investigar e apontar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram aposentados e pensionistas do INSS”.
Governo quer relatoria da CPI do INSS e avalia nome de Tabata Amaral para o posto
O requerimento para a criação da CPMI foi protocolado na segunda-feira (12) pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Apesar de capitaneado pela oposição, o texto contou também com apoio de governistas.
“Acho que, na condição de líder do PT, nós vamos defender que o partido participe dessa CPI. Mas não uma CPI para avaliar e fazer disputa e palanque eleitoral, mas para investigar e apontar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram aposentados e pensionistas do INSS. Essa é a nossa finalidade”, declarou o senador Rogério Carvalho.
O líder do PT afirmou que a sigla está disposta a participar da comissão de inquérito desde que haja uma mudança para “não ser uma CPI de fazer palanque político de um lado”.
“Não pode ser um objeto ou fato determinado que segrega este ou aquele governo. Tem que ter um fato determinado para que a gente possa assinar com todo o gosto e todo o desejo de fazer justiça”, disse ele.
Aliados de Lula se dizem ‘simpáticos’ à CPMI
De forma reservada, articuladores políticos do Palácio do Planalto no Congresso Nacional disseram à GloboNews que já veem “de forma simpática” que seja instalada a CPMI.
Avaliam que “a linha do tempo ajuda” o governo Lula, isto é, entendem que as investigações desde que os descontos indevidos começaram podem “jogar a responsabilidade sobre o governo Bolsonaro”.
Um aliado do presidente Lula disse ainda que a reportagem do Jornal Nacional que mostrou que um servidor do INSS denunciou irregularidades em 2020 mostrou que “era de conhecimento do governo anterior que tinha problema”.
Na Câmara, também de forma reservada, aliados do Planalto afirmaram que alguns deputados do PT aceitam a instalação da CPMI porque acham que as investigações podem recair sobre o governo Bolsonaro.