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A Polícia Federal apura uma suposta irregularidade nos convênios firmados entre a Prefeitura de Campo Formoso e a Codevasf para pavimentação de estradas, vencidos pela Allpha Pavimentação, no âmbito da Operação Overclean. A suspeita é de fraude, superfaturamento, além de indícios de pagamento de propina para a escolha da empresa.De acordo com a estatal, o motivo do desligamento se deu por conta de recente verificação de que houve participação de representantes de empresa privada em reunião — na Superintendência e com a presença do ex-superintendente — sobre um convênio da Codevasf com a Prefeitura, o que não era de conhecimento da direção da Companhia.“O ex-superintendente homologou o processo licitatório vencido posteriormente pela empresa representada na reunião. O desligamento buscou ampliar garantias de transparência e integridade para os processos de apuração”, afirma a Codevasf.Ainda segundo a estatal, não há denúncias nos ofícios remetidos pelo ex-superintendente à CGU e ao MPF, mas simples exposição de fatos. “Os documentos apenas consolidam informações sobre providências tomadas pela Codevasf desde o início da execução do convênio, apresentam informações sobre a reunião e registram a participação do ex-superintendente nessa reunião. O ex-superintendente foi informado no dia 5 de maio de que seria desligado da Companhia. Os ofícios foram enviados por ele àqueles órgãos dias depois, em 8 de maio”, alega a Codevasf.A Codesvasf também garante que os convênios firmados com a prefeitura foram encaminhados para auditoria especial em 6 de maio, também antes do envio dos ofícios pelo ex-superintendente e afirmou não possui qualquer relação com a empresa contratada pela Prefeitura.“Em convênios, as licitações, as contratações, as medições e os pagamentos são realizados pelo órgão convenente — nesse caso, a Prefeitura. Cabe ao concedente (Codevasf) transferir recursos e analisar a conformidade dos processos”, diz a Companhia.