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Segundo o neurologista Welber Oliveira, do Centro Especializado em Hipermobilidade e Dor (CEHD), em Brasília, essa falta de diagnóstico tem relação com o desconhecimento da síndrome por parte dos profissionais de saúde.“Além disso, não há um exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico do subtipo hipermóvel, que é o mais comum, sendo necessário um exame físico completo e escuta clínica qualificada”, garantiu.A descoberta da doençaA esposa de Brunno foi quem o ajudou para que diagnóstico pudesse vir à tona. Isso aconteceu em 2021, quando ele procurou uma clínica especializada em dor.”Na primeira consulta, a médica descreveu sensibilidades minhas que eu nem tinha mencionado. Ela parecia me conhecer mais do que eu mesmo. Só depois disso é que comecei a entender o que eu tinha. Passei por avaliação genética e, finalmente, recebi o diagnóstico de Síndrome de Ehlers-Danlos”, contou.A SED é uma condição hereditária do tecido conjuntivo que pode afetar diversos sistemas do corpo, como o musculoesquelético, cardiovascular, gastrointestinal e neurológico, entre outros.