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Boa parte desses crimes ocorre onde deveria haver proteção: dentro da própria casa. Os dados revelam que 61,7% dos estupros de crianças e adolescentes são cometidos por familiares ou pessoas próximas, o que dificulta ainda mais a identificação e a denúncia.BahiaDados do Ministério dos Direitos Humanos obtidos por meio do Disque 100 apontam que, em 2024, foram registradas 33.761 denúncias de violações de direitos humanos na Bahia, sendo 13.740 referentes a vítimas infantojuvenis, incluídos os crimes de violência sexual. Em 2025, até o último dia 5 de maio, o Disque 100 recebeu 568 denúncias de casos de estupro de vulnerável na Bahia, o quinto maior volume de casos no Brasil.No ano de 2024, o Ministério Público baiano ofereceu 1.764 denúncias de estupro de vulnerável à Justiça. Segundo o Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), a Instituição registrou no seu sistema 2.907 procedimentos relativos à proteção de crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual, em 2024Diante dessa realidade, o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) intensifica sua atuação para combater a violência sexual infantojuvenil. Com a campanha “Se você repara, deve ajudar a parar”, lançada neste mês, o MPBA alerta a sociedade a ficar atenta aos sinais de abuso e a denunciar qualquer suspeita.