Conta de luz vai ficar mais cara em Minas a partir da próxima semana; saiba quanto

A conta de luz vai ficar 7,36% mais cara para clientes residenciais da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O reajuste foi anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (20) e começa a valer a partir de 28 de maio.

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Os consumidores só devem sentir a mudança total no bolso a partir da fatura de junho, com vencimento em julho de 2025. Isso porque, em junho, pagarão parte do consumo registrado antes de 28 de maio, ainda com a tarifa antiga, e a outra parte já com o novo valor.

Para os consumidores residenciais beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), o valor terá um acréscimo de 2,02%.

De acordo com a companhia, o reajuste foi afetado pelo aumento dos encargos setoriais, que representam 4,63% do novo valor e são destinados, principalmente, a subsidiar políticas públicas no setor elétrico brasileiro, incluindo a universalização do serviço de energia, a tarifa social, o incentivo às fontes renováveis (como a geração distribuída) e o desenvolvimento energético dos estados.

A nova tarifa da companhia vale até o dia 27 de maio de 2026, conforme determina o contrato de concessão da distribuidora. O gerente de Regulação da Cemig, Giordano Bruno Braz de Pinho Matos, explica: “As distribuidoras desempenham um papel que vai além da simples entrega de energia para os clientes. Elas são essenciais para manter o fluxo financeiro do setor elétrico nacional, pois as concessionárias de distribuição atuam diretamente junto aos consumidores de energia elétrica”.

“Dessa forma, fazem a arrecadação, por meio das faturas, dos recursos necessários para remunerar essa cadeia, como as geradoras e as geradoras, além de repassar os impostos e tarifas para os governos municipais, estaduais e federais”, afirma.

Subsídios na conta da luz

Os subsídios são um dos principais fatores que encarecem a conta de luz, segundo a Cemig. Em Minas Gerais, uma parte significativa desse valor vai para o financiamento de empresas e usinas de geração de energia no estado. A Cemig, por exemplo, tem mais de 326 mil unidades de geração subsidiadas pelos próprios clientes cativos da companhia.

Segundo o relatório “Subsidiômetro”, da Aneel, 17,33% do valor da última fatura dos clientes da Cemig Distribuição foi usado para bancar subsídios a outros consumidores, principalmente os ligados à Geração Distribuída (GD). Em 2023, os clientes da empresa pagaram R$ 3,5 bilhões em subsídios, um aumento de 29,63% em relação ao ano anterior.

A previsão para 2025 é que os mineiros paguem cerca de R$ 1 bilhão em subsídios. Desse total, mais de 80% devem ser destinados à Geração Distribuída e a fontes incentivadas, com destaque para a energia solar.

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