Iuri Sheik e Neymar Jr
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Com uma personalidade performática, logo passou a se destacar nas redes sociais, adotando o nome artístico de “Sheik” e se tornando figura conhecida em festas, eventos e blocos carnavalescos. Ele também gravou diversas entrevistas para a televisão baiana e foi um dos precursores da moda ‘foveira’ na Bahia, com o cabelo descolorido e moicano que usava.Empreendedorismo e estilo marcanteDurante seu trabalho no escritório da banda Pagod’art, Sheik passou a revender relógios da Feiraguay e, depois, investiu na comercialização de roupas. Mais tarde, abriria lojas próprias, marcando presença no setor de moda com peças de marcas populares. Seu estilo extravagante, com cabelo descolorido e moicano, tornou-se uma marca registrada, influenciando tendências na periferia de Salvador.
Empresário e criador de conteúdo, baiano enfrenta júri popular por crime ocorrido em 2019
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O crime que mudou sua trajetóriaNa noite de 23 de junho de 2019, durante uma festa do tipo “paredão” em Santo Antônio de Jesus, Iuri se envolveu em uma discussão com o empresário William Oliveira, ex-sócio da banda Black Style. Testemunhas relataram que, após William se recusar a cumprimentá-lo, Iuri foi até seu carro, pegou uma arma e disparou dois tiros contra ele. William foi hospitalizado, mas faleceu três dias depois.
Empresário William Oliveira, ex-sócio da banda Black Style
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Iuri confessou o crime durante depoimento à polícia, alegando uma rixa antiga como motivação. Ele foi preso preventivamente e permaneceu no Complexo Penitenciário da Mata Escura por aproximadamente um ano e cinco meses. Em setembro de 2020, obteve liberdade provisória por meio de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça da Bahia.Julgamento em andamentoQuase seis anos após o crime, Iuri Sheik enfrentou júri popular nesta terça-feira, 20, no Fórum Desembargador Wilde Oliveira Lima, em Santo Antônio de Jesus. Durante o julgamento, Iuri negou ter qualquer participação no assassinato de William Oliveira, afirmando: “Não matei ninguém” . A defesa de Iuri alega legítima defesa, enquanto a acusação busca a pena máxima de 30 anos de prisão.