Anel Rodoviário deve ser repassado à prefeitura de BH nos próximos 10 dias

A gestão do Anel Rodoviário, uma das vias mais importantes de Belo Horizonte, deve ser repassada à prefeitura nos próximos 10 dias. A estimativa foi revelada nesta quarta-feira (21) por Fabrício Galvão, diretor-presidente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

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“Vencemos vários trâmites, jurídicos e técnicos, e hoje chegamos à reta final. Apresentamos aqui as últimas minutas e, logo logo, nesse finalzinho do mês de maio, estaremos formalizando essa transferência para a cidade de Belo Horizonte”, declarou.

O anúncio foi feito ao lado do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), que cumpriu agenda na sede do Dnit, em Brasília, nessa terça-feira (20). “É um sonho de 40 anos que o belo-horizontino espera, que o anel rodoviário seja dele, para que ele pudesse cuidar”, afirmou o político.

Histórico

O Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo foi construído no início da década de 1960 com o objetivo de retirar o fluxo de veículos de carga da região central da cidade. Ele foi estruturado para estar em uma área mais externa do município, mas com o passar dos anos, acabou sendo abraçado por bairros densamente populosos e, praticamente, se tornou uma grande avenida. Cerca de 130 mil veículos pela por lá todos os dias, segundo dados da prefeitura.

A pista tem 26,2 quilômetros de extensão. Ela começa no entroncamento das rodovias BR-262 e BR-381, na altura dos bairros Goiânia e Nazaré, na região Nordeste, e termina no encontro das rodovias BR-040 e BR-356, no bairro Olhos d’Água, na região Oeste.

O Anel cruza importantes vias, como as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Carlos Luz, Pedro II, Amazonas e Via Expressa.

Quando a transferência for concluída, a PBH ficará responsável pela gestão dos 26,2 quilômetros. O projeto prevê que o Dnit vai pagar e executar de obras de duplicação, restauração e melhorias no trecho da BR-381 entre o Km 440,8 e 454,9, que faz parte do projeto de duplicação do trecho entre BH e Caeté.

Em fevereiro deste ano, durante encontro com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, Damião revelou que o Governo Federal iria arcar com as obras no Anel Rodoviário antes de repassar a administração da via à Prefeitura de BH. Ao todo, serão aplicados R$ 110 milhões. O primeiro investimento, no valor de R$ 50 milhões, vai garantir a recuperação de asfaltamento, de sinalizações verticais e horizontais, além de outros pontos ligados à estrutura. O restante dependeria de liberação do Congresso.

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