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“Repudiamos veementemente essa decisão, que se mostra desproporcional e sem fundamentos consistentes. Os motivos alegados para a punição não condizem com a realidade vivenciada pela Torcida e demonstram mais uma vez a tentativa de criminalizar movimentos populares organizados”, afirmou a Bamor.No entanto, os motivos alegados não foram divulgados pela torcida, que disse ter uma contradição entre o acordo inicial entre Bamor e polícia, e a determinação oficial do BEPE. Segundo a organizada, a concordância inicial foi de que “punições individuais seriam aplicadas diretamente aos CPFs daqueles que fossem identificados cometendo qualquer tipo de irregularidade, e não ao grupo”.A punição aplicada oficialmente foi coletiva, e a Bamor afirma ter apresentado argumentos e provas de defesa, mas não conseguiu reverter a decisão a tempo. Ao final da nota, o grupo convocou a torcida tricolor a cantar pelo time, e garantiram que estarão presentes no jogo de hoje, voltando a tocar nos jogos seguintes.“Seguiremos firmes e mais fortes do que nunca nas próximas partidas. Hoje, estaremos nas arquibancadas da forma que nos for permitida, apoiando o Bahia do início ao fim, com o mesmo amor de sempre. Convidamos toda a Nação Tricolor a cantar, incentivar o time e jogar junto com o Bahia rumo à classificação!”, finalizou a organizada.
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Torcida Organizada Bamor (@torcidabamornovaera)No último domingo, 18, integrantes da Bamor picharam os muros de um dos terreiros de Candomblé mais antigos de Salvador, a Casa de Oxumarê. No mesmo dia, foram flagrados com explosivos caseiros feitos com pólvora dentro de bolas de sinuca, armas e drogas em São Cristóvão.Na ocasião, foram feitas as apreensões de uma mochila, duas soqueiras, oito bolas de sinuca com pólvora dentro, cinco celulares, um isqueiro, um pacote de seda, dois porretes de madeira, três trouxinhas de maconha e três cigarros com substâncias análogas a maconha.