Kieza revela que tentou voltar ao Bahia antes de ir ao Vitória em 2016

Após marcar época no Bahia, o atacante Kieza causou polêmica ao acertar com o Vitória em 2016, mas não repetiu os mesmos números no rival. Atualmente no Fluminense de Feira, o atleta de 38 anos analisou sua passagem pelo futebol baiano e revelou que sua relação com a dupla Ba-Vi fica 50/50, ou seja, “sem preferência” por algum clube.”Não tem preferência. Eu fui muito feliz nos dois, fui campeão baiano nos dois clubes, fui artilheiro. Então em relação ao campo, a passagem que tive pelos dois clubes, fica 50/50. Foram passagens muito boas, de vitórias, gols e títulos. Isso é o mais importante”, disse Kieza em entrevista para o ge.

Leia Também:

Jogadora do Bahia, Wendy é convocada pela Seleção do Uruguai

Carpini pode virar desfalque após julgamento do STJD; saiba mais

TV Bahêa+ lança vídeo contando início da história com o Grupo City

Contratado pelo Bahia por empréstimo junto ao Shanghai Shenxin, da China, em 2014, o centroavante teve maior destaque em 2015, quando marcou 29 gols e deu quatro assistências em 50 jogos, em uma temporada marcada pela identificação criada com a torcida tricolor.”Eu não queria sair do Bahia. Eu tinha contrato com um time da China, mas eles não queriam mais emprestar, só vender. Eu saí de férias do Bahia com a promessa do presidente de que iria voltar, que seria comprado. Então fiquei de boa, tranquilo, mas o Bahia não me comprou e eu não queria voltar para a China, aí acabei indo para o São Paulo”, explicou o atacante.Após uma curta passagem pelo São Paulo, na qual fez apenas duas partidas, o jogador foi contratado pelo time vermelho e preto, onde marcou 25 gols e uma assistência em 2016 e 2017.”Não é que eu não queria jogar no São Paulo, não sou maluco de não querer jogar no São Paulo. Mas eu cheguei lá e o treinador não me queria muito, me colocava para jogar de meia. Eu vim de um ano maravilhoso, queria ter aquela sequência, estava voando, e acabei sendo brecado, segurado. Me atrapalhou muito. Tentamos voltar para o Bahia, mas não aconteceu, e como eu queria sair, aconteceu com o Vitória”, concluiu.Na disputa da Série B do Campeonato Baiano pelo Touro do Sertão, Kieza joga ao lado do atacante Rogério, que também sentiu a sensação de defender os rivais do estado. Carinhosamente apelidado de “Neymar do Nordeste” enquanto defendia o Vitória, o jogador de 34 anos admitiu que se identificou mais com o Rubro-Negro, clube que defendeu em 2015.

Rogério e Kieza, dupla do Fluminense de Feira

|  Foto: Divulgação | Fluminense de Feira

“Acho que a minha (melhor lembrança) foi no Vitória, de onde eu consegui chegar ao São Paulo. Não que o Bahia seja ruim ou que não foi bom para mim. Foi bom também. Mas eu me sinto mais identificado com o Vitória. (…) Eu não faço tanta questão do apelido, quem colocou foi a torcida do Vitória. Mas eu levei da melhor maneira possível, a gente sabe que tem um craque, o Neymar joga muito, eu sou fã dele. Eu levo da melhor forma possível o apelido”, disse Rogério.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.