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Além disso, ainda de acordo com o veículo, câmeras de segurança do Serviço Geral de Identificação Pessoal (SEGIP) flagraram o agente se encontrando com Tuta no dia de sua prisão, para renovar seu documento brasiliero com informações falsas.No vídeo é mostrado o major junto de Tuta em vários momentos no SEGIP. Também é visto o policial entregando um documento para o criminoso brasileiro.Veja o vídeo do “El Deber”
Gabriel possuía um mandado de prisão em aberto, de acordo com o Promotor de Justiça do Departamento Fiscal de Santa Cruz de La Sierra, Alberto Zeballos Flores.A prisão de Tuta revelou uma suposta rede de proteção que incluía o major da polícia boliviana e supostos vínculos com um político que estava detido na prisão – afirma o ‘El Deber’.Investigação internaSegundo o jornal boliviano, o envolvimento do major com Tuta também levou a uma investigação interna na polícia.O policial prestou depoimento à Diretoria Departamental de Investigações Policiais Internas, como parte de um processo que pode culminar em sua demissão definitiva da instituição. Além dele, outros policiais foram convocados para testemunhar neste caso.Nos dois últimos anos, ele foi líder de um grupo de inteligência dentro da Força Especial de Combate à Violência (Felcv). Segundo investigações do MP, Gabriel ocupava cargos importantes em outras unidades especiais, incluindo a Força Especial de Combate ao Tráfico de Drogas (Felcn).Tuta se escondia na Bolívia e comandava o PCCApontado como líder do PCC, o traficante Marcos Roberto de Almeida, conhecido como “Tuta”, utilizava de documentos falsos para se esconder na Bolívia e comandar o tráfico de drogas da facção criminosa diretamente de lá.Tuta estava foragido há cinco anos e foi preso pela Polícia Federal em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na última sexta-feira 16, quando tentava renovar uma identidade brasileira falsa. Depois da prisão, ele foi transferido ao Brasil e alocado a uma Penitenciária Federal em Brasília, mesma unidade onde está localizado Marcola, outra liderança do PCC.