Americano é preso após sequestrar e torturar italiano com choques elétricos para roubar bitcoins, diz jornal


Crime foi praticado durante três semanas em uma casa em Nova York. Vítima conseguiu fugir e avisar a polícia. Homem foi torturado por três semanas
Reprodução/Unsplash
Um investidor em criptomoedas foi preso após sequestrar e torturar um italiano durante três semanas em Nova York, nos Estados Unidos, segundo o jornal The New York Times. Sua intenção era roubar a senha da conta de bitcoin do homem.
John Woeltz, de 37 anos, foi preso na sexta-feira (23) após a vítima conseguir fugir da casa onde estava sendo mantida refém em Manhattan. Ele foi acusado de agressão, sequestro, prisão ilegal e posse criminosa de arma.
A vítima, um homem italiano de 28 anos, disse que chegou a Nova York no último dia 6 de maio e foi direto para a casa, que estava sendo alugada por Woeltz. A polícia ainda investiga se os homens já se conheciam antes do crime.
Ao chegar ao local, ele disse que Woeltz e outro agressor, que ainda não foi detido, roubaram seus dispositivos eletrônicos, seu passaporte e exigiram que ele fornecesse sua senha de bitcoin para roubar a criptomoeda.
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Tortura envolveu choques elétricos
Após se recusar a divulgar os dados, o homem foi espancado e submetido a choques elétricos durante três semanas. Os agressores também o ameaçaram com uma arma de fogo e a utilizaram para agredi-lo na cabeça.
A vítima ainda relatou que os criminosos o levaram ao topo de uma escada de cinco andares e o suspenderam na beirada, ameaçando jogá-lo caso ele não repassasse sua senha.
Ele teve seus pulsos amarrados, e os sequestradores também disseram que matariam sua família.
Os abusos só foram interrompidos quando a vítima conseguiu fugir e avisar as autoridades. Woeltz foi preso na casa onde ocorreu o crime, ainda na sexta-feira.
No local, a polícia encontrou uma arma, objetos utilizados para as torturas e fotos mostrando o homem amarrado e sofrendo agressões.
Além do investidor em criptomoedas e do homem que está foragido, uma terceira pessoa, chamada Beatrice Folchi, também foi presa e acusada pelo sequestro, segundo o The New York Times. A polícia não esclareceu qual teria sido sua participação no crime.
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