O FIP-IE AZIN11, especializado em investimentos no setor de energia, registrou forte valorização nos últimos meses, com sua cota saindo da faixa dos R$ 80 para o patamar atual de R$ 96,76 — um salto superior a R$ 10 por cota. Além da valorização, o fundo elevou a distribuição de rendimentos para R$ 1,50 por cota, o que representa uma rentabilidade de quase 2% ao mês, um nível considerado muito atrativo para investidores focados em renda passiva.
A gestão destacou que a estratégia é manter esse patamar de distribuição até que a cota atinja o valor da última subscrição, que foi de R$ 97,25. Atualmente, o valor patrimonial do fundo é de R$ 99,62, com uma liquidez média diária de aproximadamente R$ 600 mil.
Estratégia e alocações
O relatório mais recente indica que o fundo está com 93% do capital alocado, e a gestora avalia a realização de giros pontuais e novas alocações nos próximos meses. A expectativa é que a distribuição elevada seja mantida até que o valor patrimonial se aproxime ou atinja o preço de subscrição.
Apesar da distribuição robusta, o fundo enfrenta o desafio da concentração em seu portfólio, considerado elevado, o que exige maior atenção por parte dos investidores. Em contrapartida, o foco em projetos de energia, principalmente fazendas solares, confere ao AZIN11 uma característica positiva, já que o setor é reconhecido por sua resiliência e estabilidade.
Tamanho e risco
Com um patrimônio relativamente pequeno, na ordem de R$ 44 milhões, o AZIN11 se destaca pela agressividade na distribuição e pela exposição ao setor de energia renovável. A concentração elevada, no entanto, pode representar risco adicional, especialmente para investidores que buscam maior diversificação.
O mercado ainda aguarda definições regulatórias da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a possibilidade de fundos deste perfil serem abertos para investidores em geral. Até o momento, não houve atualização oficial, mas a liberação pode impulsionar significativamente a atratividade e a liquidez do AZIN11 e de fundos semelhantes.
Perspectivas
O fundo, que atualmente distribui R$ 1,50 por cota, busca sustentar esse nível de rendimento enquanto a cota se aproxima da marca simbólica de R$ 97,25. A depender da estratégia de alocação da gestão e do comportamento do mercado, o AZIN11 poderá manter sua atratividade no curto e médio prazo.
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