Em entrevista ao Mauro Tramonte, fui questionado sobre qual seria meu petisco preferido. Por ser uma pessoa de gostos múltiplos, sempre tive dificuldade de elencar favoritos. Sendo assim, uma resposta de supetão diz muito. A escolha impulsiva talvez revele a verdade da alma – nesse caso do estômago. Cravei sem muito medo de errar: Rabada.
Dentre os cortes mais adequados para a panela, a rabada reina absoluta. Tem textura peculiar, não se desfaz demais a ponto de perder característica, tem agradável proporção de gordura e estrutura óssea que facilita a mordida.
Minha maior tristeza é ver rabada no self service. Na intenção de controlar o peso do prato e manter o gasto com almoço na média desejada, evito servir carne com osso no buffet. Afinal de contas, para se obter a mesma quantidade de proteína de um bife, você precisa servir mais que 3x o peso em rabada. Por isso gosto mais da rabada no PF, onde o restaurante assume o custo do osso no seu lugar. Isso é cidadania.

Na intenção de angariar mais fãs de rabo, segue aqui uma lista de onde comer rabada em Belo Horizonte, por dia da semana. Convém conferir as informações antes de ir, porque os bares podem mudar de programação sem aviso prévio.
Segunda
Serrotinho’s: A dica é pedir o PF no almoço, mas a qualquer momento rola como petisco também.
Toca do Ogro: Como tudo nesse bar, é bem servida demais. Vem fumegando à mesa.
Terça
Meu Bhar: Toda terça tem rabada na unidade do Santa Amélia.
Bar do Antônio: Aqui tudo é bom e a rabada não podia ser diferente.
Quarta
Juveninha: Um dos carros chefe da casa. Bem temperada e muito bem servida.
Silvio’s Bar: Rabada aqui é só na quarta

Quinta
Maranhão: O primeiro e único open rabada da cidade. O buffet de rabada no almoço é liberado. Sem dúvidas é uma experiência que você precisa viver: Servir o prato sem se preocupar com o peso do osso.
Bar do João Mendonça: Aqui rola de pedir porções dos mais variados tamanhos. Dá pra ir sozinho sem precisar se matar de comer.
Sexta
Mané Doido: Um clássico. Seguramente uma das melhores rabadas da cidade.
Sô Pedro: Rabo presente entre as várias opções do cardápio.
Sábado
Nada Contra: Pra mim, a mais gostosas da cidade, com tempero autêntico. Deveras inesquecível.
Sô Bar Jaraguá: Ela fica linda ali na estufa, pra você poder namorar antes de pedir.
Domingo
Jorge Americano: Competiram no Comida di Buteco 2025 com uma deliciosa rabada. O Concurso acabou, mas a bendita continua por lá. Ainda bem.
Rei da Estufa: Fica aqui como menção honrosa. Embora o lugar tenha fechado, por muito tempo comi ali o “beijo grego”, porção de estufa com língua, realmente bem boa. Deveríamos encontrá-la mais facilmente por aí.
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