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O proprietário de um dos apartamentos do ArtStudio e dono da VLV Stays, empresa de gestão de imóveis por temporada, Tiago Ribeiro, conta que uma das consequências da inserção de inovações, como o robô, é atrair investidores, locatários e moradores.
Robô para entrega em condomínio
| Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE
“Em tempos onde a experiência do hóspede é um diferencial, esse tipo de tecnologia tem grande potencial para promover o empreendimento, atrair mais atenção e consequente rentabilidade para os proprietários. Acho que o fato de ser algo tão inovador faz toda a diferença para os moradores, que se sentem parte de uma experiência futurista”.MemóriaAlém da experiência do morador, novas ferramentas também contribuem para a administração condominial. Exemplo disso é a Sindy, primeira inteligência artificial (IA) exclusiva para gestores de condomínios, treinada com auxílio do Código Civil, da Lei dos Condomínios, da Lei do Inquilinato e utilizando diversos outras normas jurídicas da legislação brasileira.“Para cada síndico a Sindy tem uma memória, bem como para cada documento. Isso faz com que ela tenha domínio total do documento em questão, seja um regimento ou uma convenção, por exemplo”, destaca Marcus Nobre, CEO da uCondo, startup responsável pela IA.“Quem usa a plataforma uCondo conta com a Sindy no próprio aplicativo, mas ela também está disponível gratuitamente via WhatsApp. É possível enviar um arquivo ou mensagem com o regulamento interno do condomínio ou tirar dúvidas gerais. As respostas seguem as regras específicas do condomínio e, caso não haja regulamento, a IA utiliza o Código Civil, a Lei dos Condomínios e a Lei do Inquilinato. Diferente de um chatbot, ela permite uma conversa fluida e ainda interpreta fotos, documentos e áudios”, apresenta o CEO da uCondoMarcus Nobre destaca que, na prática, a tecnologia pode trazer soluções criativas. “Teve o caso de uma síndica que queria enfeitar o prédio no Natal, mas não tinha verba. A Sindy sugeriu um concurso de decoração de portas, o que trouxe o clima natalino de forma simples e participativa. Já outro morador estava em dúvida se poderia usar uma vaga de estacionamento. Em vez de gerar conflito, ele mandou o regulamento para a Sindy, que esclareceu a questão, evitando uma possível briga. Além disso, a IA tem ajudado a repensar o papel do síndico, automatizando tarefas como envio de boletos e comunicados. Ela está treinada para orientar o morador, síndico ou administradora, sem tomar decisões por conta própria, mas instruindo o usuário a tomar as melhores decisões”.SegurançaOutra função importante que pode ser facilitada pela tecnologia é o monitoramento da segurança dos condôminos. O Edifício Marya Luiza, na Pituba, contratou o serviço de monitoramento do Grupo Alerta, que inclui o aplicativo Alerta Portaria Inteligente, que visa reduzir custos operacionais e modernizar a segurança.“Os objetivos iniciais da implementação do aplicativo do Grupo Alerta eram a redução dos custos operacionais, especialmente com a folha de pagamento, e a modernização da segurança do condomínio, substituindo porteiros presenciais. O aplicativo se tornou uma ferramenta central, oferecendo funcionalidades que otimizam segurança, comunicação e gestão, como acesso remoto às câmeras, abertura remota das entradas, e integração com a administração do condomínio, incluindo reservas, assembleias, quadro de avisos e outras ferramentas de gestão”, destaca o síndico Sérgio Souza. “As tecnologias digitais permitem cada vez mais que os moradores desfrutem de comodidade, segurança e acesso a uma gama de informações e possibilidades antes inacessíveis”, disse.*Sob supervisão da editora Cassandra Barteló