Banco do Brasil em queda: estratégia com opções pode gerar “dividendo sintético” e retorno acelerado

A recente desvalorização das ações do Banco do Brasil (BBAS3), que seguem trajetória semelhante à vista anteriormente no Bradesco (BBDC3), está sendo enxergada por investidores experientes como uma oportunidade estratégica de geração de renda com o uso de opções. O papel opera em baixa mesmo com fundamentos sólidos, o que abre espaço para operações de “dividendos sintéticos” que remuneram o investidor mesmo sem valorização imediata da ação.

Estratégia com opções: lucro mesmo com a ação em queda

De acordo com a análise do canal Jornal do Investidor, é possível gerar renda recorrente ao lançar opções de venda (call) com preços-alvo acima do valor atual da ação. Em um exemplo prático, o investidor utilizou o strike de R$ 26,04, com vencimento em 20 de junho, para monetizar ações que hoje estão abaixo disso. Com um prêmio de R$ 0,07 por ação, 5.000 papéis podem render R$ 350 líquidos em cerca de duas semanas — mesmo sem valorização do ativo.

Apesar do atrativo, o criador do conteúdo alerta: o mercado de opções exige cautela. Ele reforça que esse tipo de operação deve ser feito com estratégia e gestão de risco, já que oscilações inesperadas podem comprometer o capital do investidor.

Banco do Brasil pode se recuperar mais rápido que o Bradesco

Além da estratégia de geração de renda via opções, a expectativa é que o Banco do Brasil apresente uma recuperação mais ágil do que o Bradesco. Um dos motivos citados é a proximidade das eleições de 2026. A simples sinalização de propostas voltadas à privatização, controle de gastos ou reformas pró-mercado pode provocar uma reação rápida e significativa nos papéis do BBAS3 — como já aconteceu em ciclos anteriores.

O apresentador ainda destacou o forte interesse do mercado nos papéis do BB, que hoje está entre as ações com maior volume de aluguel e operações a termo da bolsa. Isso pode indicar uma aposta na queda de curto prazo, mas também um reconhecimento de que há um bom potencial de valorização futura que justifique essas operações alavancadas.

Renda com opções é alternativa para quem não faz aportes elevados

A proposta de “dividendos alternativos” é voltada especialmente a investidores que não têm capacidade de aportar grandes volumes mensalmente. Ao utilizar as ferramentas disponíveis na bolsa — como derivativos —, é possível extrair valor de ativos em queda ou em consolidação.

“Quem só pensa em dividendos tradicionais é quem já tem muito dinheiro. Para os pequenos, é preciso explorar todos os caminhos possíveis para multiplicar o patrimônio”, ressalta o analista.

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