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“Li a declaração do Michel Temer sobre o governo do presidente Lula e fiquei sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos. O governo Lula vem transformando a realidade do Brasil que encontrou literalmente de gavetas vazias e sem projetos estruturantes para o país”, iniciou o ex-governador da Bahia.Em um longo texto publicado nas redes sociais, Rui Costa citou dados da economia para rebater o argumento de Temer e comparar os dois governos. “O PIB brasileiro cresceu em 2023 e 2024, 3,2% e 3,4%, respectivamente. Em 2017 e em 2018, o crescimento médio observado foi de 1,3% e 1,8%”.“Enquanto em 2024 o resultado primário foi de -0,4% do PIB, a gestão Temer registrou déficits de quase 2% em 2017 e 2018. Essa baixa performance do PIB na gestão Temer se refletiu no mercado de trabalho. No último ano da sua gestão, o desemprego era de 13% para o trimestre fev-mar-abr, o dobro do valor atual (6,6)”, relacionou o ministro.
Li a declaração do Michel Temer sobre o governo do presidente @LulaOficial e fiquei sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos. O governo Lula vem transformando a realidade do Brasil que encontrou literalmente de gavetas vazias e sem projetos estruturantes para o país.…— Rui Costa (@costa_rui) June 2, 2025ProjeçõesEsta não é a primeira vez que Michel Temer alfineta Lula. Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, em maio, o emedebista disse acreditar que as crises que o governo vem enfrentando com o Congresso Nacional e a queda de popularidade com os brasileiros podem fazer com que o mandatário repense sobre disputar a reeleição em 2026.“Eu acho que o presidente Lula não tem feito uma coisa que ele fazia muito nos primeiros mandatos. Ele dialogava muito com o Congresso Nacional. Segundo ponto, caiu a popularidade dele, sem dúvida alguma. O que penso fará com que ele medite duas ou três ou dez vezes para ser candidato à Presidência pela quarta vez”.Na ocasião, ele fez uma análise sobre o cenário nacional e ainda apostou no crescimento da direita, com o lançamento de uma candidatura única. “Eu vejo que, nas conversas que eu tive com alguns governadores, eles estão muito dispostos a uma coisa dessa natureza. Se saírem cinco candidatos deste lado e um único candidato do outro lado, é claro que o candidato do outro lado vai ter uma vantagem extraordinária”, declarou.