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Questionado sobre as negociações da federação, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) lembrou que já havia comentado, no último dia 14 de maio, sobre o assunto, não havendo nenhuma mudança desde aquele momento.“Não mudou nada. Não evoluiu nada. Tudo muito embrionário ainda”, garantiu Geddel ao Portal A TARDE.Seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima (MDB) também assegurou que não há qualquer definição. Ele disse ainda que o critério do maior número de parlamentares não foi sequer discutido internamente.“O que eu te garanto é que não existe esse critério que estão tentando espalhar por aí, de que vai ser quem tem mais deputado federal. Mas ainda não foi decidido em Brasília, porque há questões em vários estados. Não estou preocupado ainda com isso, porque não tratou-se disso. Vai ser uma conversa no campo político. Se eu falar que tem alguma coisa certa, eu estaria mentindo”, afirmou Lúcio ao Portal A TARDE.Influência nacionalOs irmãos Vieira Lima chegaram a viajar a Brasília, há duas semanas, para conversar com as lideranças nacionais do MDB sobre o assunto. O Portal A TARDE apurou que os caciques emedebistas da Bahia tentam usar suas influências para garantir o comando da federação no estado.Como argumento, o MDB pretende utilizar o vice-governador Geraldo Júnior, potencial candidato à reeleição em 2026. Caso o Republicanos fique com a liderança da federação, os emedebistas devem ser obrigados a compor oficialmente a chapa oposicionista, perdendo o posto na aliança de Jerônimo.Na avaliação de governistas consultados sob condição de anonimato pelo Portal A TARDE, a relevância de Geddel e Lúcio no MDB Nacional deve acabar se sobrepondo na disputa, já que o deputado federal Márcio Marinho, presidente do Republicanos na Bahia, é visto como um parlamentar discreto em Brasília.